Tosses e Constipações

Homeopatia nos Cuidados da Criança

As crianças geralmente recuperam com facilidade das constipações e tosses. No entanto, estas podem persistir durante vários dias e, às vezes, semanas.

A resposta por parte do corpo às constipações pode ser mais lenta ou mais célere consoante o sistema imunitário de cada indivíduo.

Existem vários motivos que podem contribuir para a contracção de uma constipação ou gripe, como são as susceptibilidades constitucionais, ambientais, imunitários, entre outras.
Daí que a melhor forma de combater estas afecções seja a prevenção através do fortalecimento do sistema imunitário.

É aqui que a homeopatia nos pode ser mais útil. Através do tratamento homeopático não só se reforçam as resistências a um nível mais profundo/constitucional como se promove a restauração do equilíbrio, energia e saúde do indivíduo.

Aqui vão algumas sugestões de remédios naturais que promovem a recuperação das constipações e tosses.

As plantas mencionadas são especificamente adequadas a crianças e podem ser tomadas em infusão, tintura ou xarope.

Como guia geral das doses para crianças (caso não esteja especificado na embalagem):

•7-12 anos: metade da dose recomendada para adultos
•2-6 anos: ¼ da dose recomendada para adultos
•6 meses a 2 anos: junte duas colheres de chá da infusão ou 4 gotas de tintura ao biberão ou copo juntamente com a bebida habitual (água, sumo, etc).

CONSTIPAÇÕES

O Sabugo ( Sambucus nigra) ajuda a fortalecer o sistema imunitário e é excepcional no tratamento de constipações, dores de garganta e tosses.

Tem um sabor doce e suave que o torna adequado ao paladar das crianças.

Pode ser tomado em xarope (‘Sambucol’), ou, em vez deste xarope, pode juntar algumas gotas (aproximadamente 5 gotas) de tintura de sabugo a um pouco de água ou sumo e tomar três vezes por dia.

Para além do Sabugo, a Camomila também tem efeitos descongestionantes e ajuda a baixar a febre durante as constipações e gripes.

Poderá fazer uma infusão simples ou com várias plantas. Por exemplo, pode juntar à camomila, hortelã, pimenta, menta, gengibre, etc.

Esta infusão de camomila deverá ser tomada pelo menos duas vezes ao dia.

Os óleos essenciais podem ser de grande utilidade pelas suas propriedades descongestionantes. Facilitam a respiração e por consequência o sono. A melhor forma de os utilizar nas crianças é colocar um recipiente de água a ferver no quarto da criança, juntar-lhe 3 ou 4 gotas do óleo essencial e deixar a criança respirar o vapor.

No encoraje a criança a debruçar-se directamente sobre o vapor ou a cobrir a cabeça com uma toalha (o qual pode ser feito sem qualquer risco pelos adultos) pois o seu mecanismo respiratório é muito mais sensível que o dos adultos.

Pode também usar um humidificador/vaporizador – estes geralmente contêm um compartimento onde se podem colocar algumas gotas de óleo essencial.

Entre os óleos que pode usar encontram-se o Eucalipto, Alfazema, Cipreste e Pinheiro.

TOSSES:

Uma tosse simples, como as que seguem as constipações, facilmente será tratada com remédios feitos em casa. Caso persista ou se agravem os sintomas, deverá procurar assistência profissional.

Um dos tratamentos clássicos e ainda muito usados é o chá de limão com mel.
No caso de tosse seca e irritante, as plantas a usar serão a Semente de Aniz, também conhecida por ‘Erva doce’ (Pimpinella anisum) e o Malvaísco (Althea officinalis).

Em casos de tosse com expectoração utilize Tomilho e Alcaçuz.

Existem xaropes com estes ingredientes, informe-se na sua loja de produtos naturais acerca das várias opções disponíveis no mercado.

Deverão ser evitadas as gotas nasais e inaladores pois, para além de serem supressores, o seu uso prolongado pode danificar e irritar a mucosa nasal e, ao contrário do que se pretende, estimular a produção de muco.

Rosalina Marshall
Homeopata, dá consultas e workshops de Homeopatia na Academia Holística OMYORI (na Parede)

http://www.omyori.net/mini-site/Artigos/Entradas/2009/3/20_Tosses_e_Constipacoes.html

este artigo saiu na revista “Saúde Actual” de Março 2009

Mãe Me Quer



Era uma vez uma mãe que conhecia outras mães. E muitas das mães falavam sobre o que as preocupava com esta mãe. Curiosamente muitas das preocupações eram parecidas. E esta mãe fazia o melhor que podia para partilhar com cada uma delas o que aprendia com todas. E, de repente, fez-se uma luz: e se elas pudessem partilhar, pessoalmente, umas com as outras, o que pensavam, o que gostavam, o que as preocupava, o que lhes dava alegrias, que respostas encontravam para as suas angustias?

Foi fácil: o desafio de se encontrarem foi aceite sem hesitações! Começámos por nos encontrar em casa umas das outras, até que surgiu um anjo da guarda com um espaço muito bonito na sua casa. Fica ali no Estoril. É uma sala tranquila com muita luz e cores suaves. As mães gostam e os bebés adoram!

E, agora, somos um grupo de mães que se encontram todas as semanas para conversar sobre o que nos apetece: os nossos filhos, coisas de mulheres, as nossas alegrias, as nossas frustrações, o que sabemos fazer bem e o que gostávamos de saber fazer melhor. Levamos os bebés connosco e eles conversam entre eles e aprendem a importância que tem estarmos com pessoas de quem gostamos! Às vezes convidamos pessoas para virem conversar connosco do que sabem.

É às quartas-feiras, das 11h às 13h. E aqui está um pouco do que sentimos, só por fazer parte deste grupo de mulheres extraordinárias:

“O que me faz continuar a frequentar estes encontros é a vontade de estar com outras mães, que estão a passar por fases da maternidade muito idênticas às que estou a passar. A riqueza da partilha vinda das várias mães tão diferentes que somos umas das outras; um bem estar emocional e psicológico, é realmente um prazer estar com todas vocês. Como a Rita diz, fico a contar os dias para estar novamente com vocês.” Mira

“Crescer como mãe e com as Mães, partilhar sentimentos, trocar experiências, expor dúvidas, trocar livros, receitas, dicas, conselhos. Relaxar, virar-me para dentro de mim. Sentir o umbigo e o coração.” Mónica

“Um bem-estar a nível emocional e físico. Um sentimento de revigor. A felicidade que me traz ver o Tomás interagir com os amiguinhos. A oxitocina que flui e nos rejuvenesce.” María

“Aqui sinto-me entre iguais: pessoas que falam a mesma linguagem que eu e que me aceitam como eu sou. Sinto-me ouvida e valorizada.” Ângela

“Saber que vou (re) encontar outras mulheres que partilham as suas experiências, as suas “super dicas especiais de mãe”, que partilham também as suas dúvidas e ansiedades... e que apesar de sermos todas muito diferentes, inclusive os bébes :), sentimos uma cumplicidade enorme. Tudo isto num ambiente muito sincero, muito honesto, muito harmonioso no qual me sinto mesmo muito, muito feliz!” Paula

“Às vezes temos temas que preparamos, outras vezes conversamos sobre o que nos apetece e o que nessa semana nos faz mais sentido. Já aprendi tanto tanto, desde que comecei a vir a estes encontros. Sinto que me estou a preparar para ser mãe de uma forma tão serena, consciente e segura, porque tenho tantas informações importantes que antes não tinha, que com certeza me vão ajudar quando um dia for mãe. Tenho dito sempre às minhas amigas, vem um dia para experimentares vais perceber porque ando assim feliz e sempre a falar sobre a maternidade. Porque é maravilhoso desfrutar da partilha e da vivência do momento de ser mãe.” Rita

Vantagens da Amamentação Prolongada


Artigo retirado do Site da Humpar, escrito pela enfermeira Isabel Pedro - Lisboa.


"O início e duração da amamentação supõem uma decisão pessoal sobre a qual influem múltiplos factores. Para Applebaum(1975), o sucesso da amamentação parece estar dependente da interligação de três variáveis, cada uma delas absolutamente necessárias à existência das outras: uma mãe e um pai motivados e decididos a amamentar; um lactente saudável e com boa capacidade de sucção; e pessoal compreensivo, encorajador e competente.

Porque é que chegados ao ano de 2005, ainda técnicos de saúde indicam o desmame no primeiro ano de vida?
Recentemente, uma mãe conversava com uma enfermeira acerca da duração da amamentação, quando esta técnica lhe respondeu “sabemos todos muito bem que a partir de um ano de vida do bebé se deve introduzir o leite de vaca”,
A resposta desta enfermeira reflecte uma ideia errada mas comum entre nós. É predominante na nossa cultura, entender a amamentação somente como um meio para fornecer nutrição e protecção imunológica adequadas. Nas culturas onde é permitido à criança a amamentação por mais tempo, encontrou-se que o desmame natural ocorre entre os três e quatro anos de idade (Davies, 1993).

A OMS e a UNICEF expressam a importância da amamentação prolongada na “Declaração de Innocenti” de 1 de Agosto de 1990 nos seguintes termos:
“Para optimizar a saúde e a nutrição materno-infantil, todas as mulheres devem estar capazes de praticar o aleitamento materno exclusivo e todas as crianças devem ser alimentadas exclusivamente com leite materno, desde o nascimento até aos primeiros 4 a 6 meses de vida.
Até aos dois anos de idade, ou mais, mesmo depois de começarem a ser alimentadas adequadamente, as crianças devem continuar a amamentação.”

Felizmente e/ou infelizmente, em Portugal, ao abrigo do nº2 do Artº 12 do Decreto Lei nº 142/99, publicado no Diário da República nº 203 de 31 de Agosto de 1999 é salvaguardado o direito da “trabalhadora lactante” durante todo o tempo que durar a amamentação.
Os benefícios da amamentação, em termos de saúde do bébé estendem-se durante todo o tempo no qual esta decorre.

Crianças amamentadas são beneficiadas nutricionalmente
O leite materno é o alimento perfeito para bebés humanos. Contém todas as proteínas, gorduras, hidratos de carbono, minerais e vitaminas necessários ao crescimento humano nas proporções correctas para um bébé humano. Estas proporções ajustam-se ao longo do tempo para corresponder às necessidades do bébé (Davies,1993).
Pesquisas mostram que o leite materno durante o segundo ano de vida é muito similar ao leite do primeiro ano (Victora, 1984). No segundo ano de vida, 500 ml de leite materno proporciona à criança:

95% do total de vitamina C necessária;
45% do total de vitamina A necessária;
38% do total de proteínas necessárias;
31% de calorias necessárias."

Para continuar a ler ao artigo aceda ao site da humpar




Dias da Música no CCB Concertos (0 aos 5 anos)


Pais, bebés, crianças, avós e tios no proximo dia 24, 25 e 26 de Abril festeja-se o dia da Musica. O programa para pais e filhos é delicioso, com vários concertos para todos entre muitas actividades.


As Oficinas funcionam sábado e domingo a partir das 10:00. As marcações deverão ser feitas até ao dia 24 de Abril nas bilheteiras do CCB pela linha “Dias da Música”, através do tel. 213 612 555 , ou no CCB/ Fábrica das Artes nos dias do festival. Crianças até aos 7 anos só podem participar nas oficinas acompanhadas por um adulto. A participação nestas oficinas é sujeita à capacidade das salas para quem possua um bilhete para um concerto dos Dias da Música, ou um bilhete de recinto. Crianças até aos 4 anos não pagam entrada.


Os bilhetes esgotam rápido por isso marquem com antecedência.


Fraldas reutilizáveis


(Mira) O que me levou a ponderar utilizar as fraldas reutilizáveis…

- Ter engravidado novamente
- A Carolina ter quase 3 anos e ainda utilizava fraldas
- O facto de cada criança, em média, utiliza, nos 2 primeiros anos de vida, cerca de 5500 fraldas, equivalente a 1000Kg de lixo, ou seja, a Carolina em 3 anos utilizou cerca de 7750 fraldas (agora façam as contas…)
- Uma fralda precisa de 500 anos para se decompor
- A Carolina fez algumas reacções alérgicas (tendo em conta que para o branqueamento das fraldas são utilizados químicos e há libertação de dioxinas que entram em contacto com a pele do bebé, e tb pq pode levar a um sobreaquecimento da zona genital, que pode ser prejudicial a médio e a longo prazo, especialmente nos rapazes (risco de infertilidade)
- Tempo de crise e de não haver desperdícios…

Acho que foram razões suficientes para ir à procura onde se vendiam estas fraldas.

Pesquisei na net e fui ter ao site da Naturkinda e na sequência de um dos nossos encontros em conversa com a Filipa e a Ângela, a Ângela envia-me um mail a dizer que iria haver um encontro na loja Pink Blue (que tb já vende as fraldas), promovido pela Naturkinda, para explicar como se utiliza estas fraldas. Foi muito útil e ajudou-me a compreender na prática de como é que se utilizam.

Não me pareceu nada complicado ( mas a Filipa tb pode dar o seu testemunho, uma vez que já as utiliza com a Maria Manuel).

Como é que se faz?
- O mesmo que se faz com as descartáveis, a diferença está no que se faz com a fralda suja. Enquanto com as descartáveis estas vão para o lixo, e quando acaba é preciso comprar mais, se for de pano vai para o balde das fraldas sujas, que é só preciso lavar (a 60º para esterelizar) , mais ou menos de 2 em 2 dias e postas a secar ( as nossas mães tinham mais trabalho, pois tinham que as lavar à mão).

O que é preciso:
- Cerca de 24 fraldas de pano - há as formatadas de algodão (iguais às descartáveis)
- há umas já pré dobradas ( com várias camadas de tecido de algodão)
- há as tradicionais de algodão, iguais às das nossas mães

- 2/3 capas exteriores impermeáveis


Como complementos, existem tb:

- Linguetas absorventes ( utilizam-se para aumentar a capacidade de absorção da fralda, por ex: à noite)

- Papel para sólidos ( que se vende em rolo, e tb pode ser lavado na máquina, eu comprei , pq facilita a lavagem das fraldas, não suja tanto.)

- Mola para fralda, se não comprarem as formatadas

Há mais coisas, mas estas parecem-me ser as essenciais.

Fiz a encomenda à Naturkinda, que foram desde o inicio muito simpáticas e disponíveis para ajudar naquilo que fosse preciso.

…e sou mais uma adepta, quantas mais melhor. Pois de certeza que iremos dar um mundo melhor aos nossos filhos.


Mira


(Filipa) Olá mamãs,Mira, se as fraldas de que falas são as de pano, sim, são de facto óptimas, a maria manuel só usa essas, excepto quando há uma saída e levo pontualmente as descartáveis... Eu tenho dois géneros, as normais de algodão e as pré formatadas de algodão orgânico, que uso à noite. Também uso o papel que é de facto muito prático e é lavado na máquina também!! A bola da máquina também comprei, no supermercado biológico de campo de ourique, a 37,50€, com a informação de que dá para 1500 lavagens, depois só é necessário por ao sol 1 x por mês....Recomendo... Tanto a bola da máquina como as fraldas de pano. Dão mais trabalho é certo, mas compensa em termos de custos e a ajuda que damos ao ambiente não se fala...Beijinhos, Filipa






Convite para Festejar a Primavera na Tsuru





Aqui vai o convite para vir celebrar a chegada da Primavera e começo de um novo ciclo na TSURU. No dia 21 de Março, dia da Árvore e da Poesia, muitas surpresas vos esperam anichadas em casas-ninho e kusadamas de papel na Praça das flores com folhas novas.


“Programa das festas”

Durante o dia_ origamis-histórias espalhados e escondidos por todo o lado...

durante a Tarde_ Poesia à solta na Praça e no jardim Botânico.

TSURU Praça da Flores 48A1200-192 Lisboa Portugal

http://www.tsuru.pt/blog/

Carta da Margarida Piló (MATERNAR)



Recebemos esta carta deliciosa da Margarida Piló que esteve connosco no ultimo encontro:




Basta entrar na sala onde têm lugar os encontros deste grupo de mães para se sentir a cumplicidade que se respira. Mulheres tão diferentes a viver etapas distintas das suas vidas, mas em muito semelhantes, encontram-se todas as semanas para falar das suas alegrias e inquietações, trocar informações e partilhar experiências e receitas...

Juntamente com os sapatos, à porta da sala ficam títulos académicos, opções políticas e escolhas pessoais. Lá dentro partilham-se preocupações, conquistas, ansiedades, emoções e alegrias em tudo semelhantes, imperando o espírito de entre-ajuda. As mães conversam, os bebés convivem, passeiam e brincam. Conversa-se sobre a maternidade.

A construção de um blog é a forma que encontraram para mostrar ao mundo como é bom conhecerem-se, terem a oportunidade de estar juntas todas as semanas e tornar melhores a vida de todas e de cada uma. A alegria e o orgulho de pertencer a este grupo está estampado no rosto de cada uma destas mulheres.

Apesar de poder parecer pouco, os benefícios deste tipo de Grupos de Ajuda Mútua são cada vez mais estudados e comprovados, contribuindo para a promoção de estilos de vida saudáveis, a diminuição da incidência de comportamentos de risco e a melhoria da auto-estima dos seus membros.

Para que muitas outras mulheres tenham também a oportunidade de vivenciar experiências semelhantes, a Maternar, associação sem fins lucrativos, propõe-se apoiar e contribuir para o nascimento e crescimento de grupos de apoio à maternidade, oferecendo experiência e servindo de plataforma de lançamento. Acreditamos que todas as mulheres têm a oportunidade de se redescobrir em cada gravidez e parto, desde que lhe sejam proporcionadas as condições necessárias, tanto ao nível da informação como ao nível do apoio emocional. Porque uma maternidade vivida de forma consciente, tranquila e responsável contribui para uma vida mais plena e famílias mais realizadas!

Quaisquer que sejam as histórias de vida e experiências pessoais, todas as pessoas interessadas em conversar acerca da maternidade serão bem-vindas nos Círculos Maternos, os nossos grupos de apoio. Escrevam-nos para geral@maternar.pt a pedir informações sobre os grupos e visitem o nosso site em http://www.maternar.pt/. Vamos fazer crescer esta família!

Quando o corpo consente - Thérèse Bertherat - Livro


Marie Bertherat Thérèse Bertherat

Paule Brung

Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1997

161 páginas


Em 1996, Thérèse Bertherat escreveu com sua filha Marie Bertherat, que estava grávida, e Paule Brung, uma parteira, Quando o Corpo Consente. Neste livro a três vozes, elas falam do jogo das forças que se animam no corpo da mulher grávida. Thérèse Bertherat propõe também movimentos muito precisos para preparar seu corpo para o nascimento.


Este é o diário de Marie. Com palavras simples, ela conta o que experimentou em seu corpo e percebeu na própria carne. Durante nove meses.
Para lhe transmitir isso, ela prosseguiu sua pesquisa com inteligência e rigor. Sempre de forma generosa e com a doçura obstinada que é o seu jeito de ser... Mas que não haja equívoco: esses nove meses que a tornaram mãe não devem ser vistos como convite à caminhada fácil...


Uma mãe, Thérèse Bertherat, descobre a filha que julgava conhecer tão bem -, e essa revelação a surpreende, enchendo-a de alegria e respeito. Uma filha, de repente, pede à mãe algo além de afeto e carinho. Solicita sua experiência como terapeuta.
Thérèse Bertherat a tranquiliza-a e explica-lhe o jogo de forças que nela se manifestam. Propõe-lhe catorze movimentos muito precisos para preparar o corpo para a hora do nascimento.

Baseados em dados anatômicos e fisiológicos corretos, eles despertam na futura mãe o gosto pelas sensações sutis, o desejo de habitar todos os recantos do próprio corpo com ternura, com respeito por ela e pelo bebé.


Junta-se a elas, uma parteira especial, 40 anos de profissão e a confiança que só se adquire com experiências que tiveram um final feliz todas as três encontram a seu modo, os gestos e as palavras certas.

As autoras explicam como é feito o seu corpo, como preparar-se, como ser você mesma e deixar nascer seu filho livremente, num corpo que consente.


Alguns sites onde o livro pode ser encomendado:






Bésame Mucho - Carlos González - Livro


Editora: PergaminhoÚltima

Edição: 2005

N.º de Páginas: 248

Preço: 15,00 euros (IVA já incluído)


Costuma dizer-se que os bebés não vêm com manual de instruções; contudo, nos nossos dias, o problema parece ser o oposto. Os pais vivem rodeados de «manuais de instruções», seja sob a forma de livros, de publicações especializadas ou simplesmente de conselhos de pediatras. Proliferam as opiniões, e as filosofias das diversas escolas de puericultura e pedagogia são cada vez mais diversificadas. Neste sentido, é difícil para os pais confiarem no seu instinto ou no seu primeiro impulso. Bésame Mucho vem devolver aos pais a confiança naquele sentimento que está por trás de tudo aquilo que os pais sentem, desejam e fazem os filhos: o amor. O Dr. Carlos González, pediatra e autor de renome, defende uma nova educação baseada no amor, no respeito e na liberdade. Uma leitura acessível, agradável e repleta de exemplos práticos.

Dr. Michel Odent e liliana lammers

Aqui fica uma informação de uma formação que vai acontecer na Coruna, em espanha com Michel Odent e Liliana Lammers, quem conseguir ir vale mesmo apena!

En A Coruña

Curso intensivo de tres días

LA VIDA FETAL, EL NACIMIENTO Y LA SALUD

-Fisiología del nacimiento
-primeros auxilios en obstetricia
-el uso del agua durante el parto
-ecografías
-partos provocados
-la presencia del padre durante el nacimiento
-la hora que sigue al nacimiento~
-la nutrición durante el embarazo
-consecuencias a largo plazo de cómo nacemos
-vida fetal
-los diferentes tests que se ofrecen a una embarazada
-la oxitocina: sus efectos sobre el comportamiento
-el banco de datos del Centro de Salud Primal
-la lactanciala
-doula

Michel Odent:Cirujano y obstetra francés, es uno de los mejores y el más reconocido experto en partos del mundo. Introdujo en un hospital público francés (la famosa clínica de Pithiviers) los partos en el agua y también salas de parto en las que las mujeres pueden sentirse como en casa.Es el fundador del PRIMAL HEALTH RESEARCH CENTRE, en Londres, cuyo objetivo es estudiar la correlación entre lo que ocurre durante el periodo primario (desde la concepción hasta el primer cumpleaños) y la salud y comportamiento posterior en la vida.Michel Odent ha publicado mas de 50 artículos científicos, así como 12 libros, traducidos a 23 idiomas.

Liliana Lammers:Madre de 4 hijos, 3 de los cuales nacieron en casa.Hace 20 años que colabora con Michel Odent y atiende partos en casa con él.También trabaja como Doula, tanto en hospitales como en casa, desde hace 10 años en Londres.

DATOS DEL CURSOFechas : 8, 9 y 10 de mayo de 2009
Horario: Viernes, sábado y domingo de 10 a 14 y de 16 a 19 h.Lugar: Hotel Sada MarinaPaseo Marítimo, s/n. Sada - A Coruña
Inversión: 300 €Material: Libreta, bolígrafo

Dirigido a madres, padres y abuelos que deseen tener una mayor conciencia y vivir plenamente la maternidad, doulas (sesion de información para mujeres que quieran acompañar a otras mujeres), profesionales relacionados con el mundo de la natalidad, (matronas, ginecólogos, neonatólogos, pediatras, enfermeras, ...) y cualquier persona que quiera nutrirse del poder de la vida.Quien no disponga de vehiculo le facilitaremos la manera de llegar.
Alojamiento disponible en el hotel para quien lo desee (precio especial).Cierre de plazo: 6 de abril de 2009. A partir de este día se incrementará el precio 50 € (350 €).La anulación de la reserva dará derecho a la devolución de la mitad del importe del curso sólo si se realiza con 15 o más días de antelación.Plazas limitadas.Para acudir al curso deberéis seguir los siguientes pasos: 1) Llamar para la reserva de plaza; 2) Efectuar un ingreso por el importe total del curso, indicando en el mismo tu nombre y apellidos, el pago bancario se realizará preferiblemente mediante ingreso en cajeros de “la Caixa” o transferencia bancaria en el siguiente número de cuenta de la entidad “La Caixa”:2100-4773-37-0200040897

Organiza e informa:
Mónica SeoaneTfnos.:
981-904521 y 610-699441
arcoirispuentedeluz@yahoo.es
http://integracion-cuerpo-mente-espiritu.blogspot.com/

MATERNAR


No nosso encontro da semana tivemos connosco a Margarida Piló, uma das fundadoras da MATERNAR, que nos veio apresentar o seu novo projecto.
A MATERNAR é uma rede de apoio comunitário, sem fins lucrativos cuja missão é apoiar as mulheres e suas famílias ao longo de todo o processo de maternidade, oferecendo suporte local e informação relevante.
A MATERNAR utiliza como filosofia de base os princípios e passos expressos num documento oficial, a International MotherBaby Childbirth Initiative (IMBCI) criado pela International MotherBaby Childbirth Organization (um grupo de trabalho que nasceu a partir da Coalition for Improving Maternity Services - CIMS), apoiado e reconhecido por diversos organismos internacionais.

Este modelo baseia-se em evidências científicas e centra-se na prevenção e bem-estar como alternativas aos programas que privilegiam testes, diagnósticos e tratamentos em grande massa, com elevados custos associados. Apresenta como princípios filosóficos:
· A normalidade / naturalidade do processo de nascimento;
· O fortalecimento das mulheres, da sua confiança na sua capacidade de parir e cuidar do bebé;
· A autonomia da mulher em relação a informação fidedigna, opções, escolhas, direitos, suporte...;
· A não utilização por rotina de procedimentos e intervenções potencialmente danosos para a mãe e / ou o bebé;
· A responsabilidade dos profissionais e das instituições pela qualidade do serviço prestado, centrado nas necessidades de cada mulher, bebé e família.

Os 10 passos da IMBI

A IMBCI apresenta uma filosofia de base que corresponde aos princípios fundamentais da Iniciativa, bem como os 10 Passos a seguir por profissionais e instituições que queiram alcançar este modelo optimizado de serviços de maternidade.

Os 10 Passos da IMBCI baseiam-se nos resultados das melhores evidências que existem acerca da segurança e eficácia de testes específicos, tratamentos e outras medidas de intervenção para as mães e os bebés. ‘Segurança’ significa que os cuidados prestados se baseiam em evidências científicas que minimizam o risco de erro ou dano e defendem a fisiologia normal do parto e do nascimento; ‘Eficácia’ significa que os cuidados prestados resultam nos benefícios esperados e são adequados às necessidades da grávida e do seu bebé, baseados em evidências conhecidas. Cuidados seguros e eficazes da MãeBebé dão os melhores resultados em termos de saúde e em termos de benefícios, com uma utilização o mais adequada e conservadora possível de recursos e de tecnologia.

Passo 1 - Tratar cada mulher com respeito e dignidade.
Passo 2 - Possuir e pôr em prática, como norma, conhecimentos e técnicas de Enfermagem que optimizem a fisiologia normal de parto e amamentação.
Passo 3 - Informar a mãe dos benefícios de um suporte contínuo durante o trabalho de parto e parto e defender o seu direito a receber esse apoio por parte dos acompanhantes que eleger.
Passo 4 - Proporcionar métodos não farmacológicos de conforto e alívio da dor, explicando os seus benefícios para favorecer um parto normal.
Passo 5 - Utilizar práticas baseadas em evidências científicas que tenham dado provas de serem benéficas.
Passo 6 - Evitar o uso de procedimentos e práticas potencialmente prejudiciais.
Passo 7 - Implementar medidas que promovam o bem-estar e previnam doenças e emergências.
Passo 8 - Providenciar o acesso a tratamentos de urgência qualificados e baseados em evidências científicas.
Passo 9 - Providenciar um cuidado continuado, em colaboração com todos os prestadores de cuidados, as instituições e organizações relevantes.
Passo 10 - Lutar por aplicar as 10 Medidas para alcançar o êxito na amamentação estabelecidos na Iniciativa Hospitais Amigos dos Bebés.
Para mais informações:

The Creative Family - Livro


The Creative Family

By Amanada Blake Soule


Este Livro fala de uma nova maneira de estar em família que desenvolve a imaginação da criança, a celebração dos seus conhecimentos adquiridos, e ajuda-o a expressar o amor e gratidão uns pelos outros enquanto família.

Com este livro pode aprender:
- a divertir-se mais com menos brinquedos
- a criar / fazer trabalhos de arte para brincar, partilhar e dar
- a partilhar a tradição dos trabalhos manuais
- a explorar as maravilhas da natureza com as suas crianças
- a comemorar os feriados com trabalhos manuais

The Creative Family, vai tornar a sua vida com as suas crianças mais rica, cheia, imaginativa, e divertida. Este livro é um caminho para para uma parentalidade e vida mais preenchida. É um presente para os seus filhos e para si.






As Mães que Trabalham São Culpadas? - Livro


As Mães que Trabalham São Culpadas?


Sylviane Giampino Capa mole. AMBAR 2004

Divididas entre a profissão e os filhos, estas mulheres vivem numa roda-viva. E sentem-se culpadas. Umas vão encontrando uma saída no trabalho a meio-tempo, outras vão inventando ligações à distância. Inês Martins, de 32 anos, trabalha na área de marketing em regime de 75 por cento. A redução do horário de trabalho para seis horas diárias foi a forma que arranjou, há cerca de 12 meses, para estar mais tempo com o filho de quatro anos.
“Apesar do António estar bem cuidado e acarinhado pela avó, pois está sempre disponível para o neto, começava a sentir que a minha vida profissional preenchia totalmente os meus dias. Não tinha tempo para ele nem para mim”, observa. Inês nunca chegava a casa antes das 20 horas, altura em que ia buscar o filho a casa da mãe e, a um ritmo alucinante, dava início às tarefas habituais: dar-lhe o banho e o jantar e, por fim, deitá-lo. “A maior parte das vezes o António queria ficar com a avó, pois certamente sentia que podia fazer tudo isto sem pressas, numa atmosfera mais tranquila”, explica. E acrescenta: “Desde que pedi a redução do horário em 25 por cento ganhei duas horas diárias e te-nho tempo para fazer tudo com calma, para brincar e passear com ele. E ainda tenho tempo para mim. Na empresa faço o mesmo que fazia, só que em muito menos tempo. Mas vale a pena, pois sinto o António mais tranquilo. Antes, era muito irrequieto, chegando mesmo a ser conflituoso com as outras crianças.”
As mulheres portuguesas são as que mais trabalham dentro e fora de casa e também as que ganham menos. O trabalho não remunerado passa maioritariamente por elas, ainda que tenham uma profissão remunerada no exterior e uma carga horária idêntica à do companheiro. Queixam-se de falta de tempo para a família e sobretudo para os filhos, algumas assumem uma culpa corrosiva face a este estado de coisas. Mas seria diferente, se decidissem declinar a vida profissional para abraçar exclusivamente as suas crianças?
Uma mãe que trabalha é culpada, mas uma que não trabalha também, porque ambas são mães e mulheres. É o que garante a psicóloga e psicoterapeuta francesa Sylviane Giampino. “A primeira encontrou uma boa razão para se sentir culpada relativamente aos filhos: a sua ausência. Ausência devida ao seu trabalho no exterior, e à sua falta de disponibilidade em casa, devido ao trabalho doméstico e às preocupações profissionais. A segunda está entregue a uma culpabilidade ambulante; sente-se mal consigo pela falta de paciência para os filhos, ou ainda por protegê--los demais em detrimento da sua autonomia”, afirma no seu livro As Mães que Trabalham São Culpadas? (Ambar).
“A maternidade é feita de tal maneira que uma mulher que a assume penetra num universo mágico, comovente, que a fragiliza e a transforma, que a inquieta e a enleva. De dúvidas em esperanças e de lutos em alegrias, a criança coloca-a num cume exposto a tudo, entre o vale das delícias e o vale das angústias. Ter filhos e tratar deles é, para a maioria das mulheres, uma sorte. Raras são actualmente as jovens que a tal renunciariam por razões profissionais ou ideais políticos.”

O que é necessário é ter uma noção das prioridades, fazendo apenas o essencial e deixando o acessório para melhores dias.

É muito habitual desenvolver-se um sentimento de culpa nas mães que têm uma profissão fora de casa. Segundo Mário Cordeiro, este não tem razão de existir nem adianta em nada. “O problema é que muitas têm uma necessidade enorme de se afirmarem simultaneamente como mães, profissionais, donas de casa, mulheres e amantes perfeitas”, observa. “O que eu acho um perfeito disparate. A imperfeição e o erro fazem parte da condição humana. O que é necessário é ter uma noção das prioridades, fazendo apenas o essencial e deixando o acessório para melhores dias. E, claro, tentar tomar as melhores opções de acordo com as possibilidades, os contextos e as circunstâncias, mesmo que depois se veja que não foi o melhor caminho. Mas o aperfeiçoamento é isso mesmo.”

Separar-se do filho é sempre uma experiência algo inquietante. Tal como é sentir que não se lhe pode dedicar o tempo que se acredita ser ideal. Os especialistas asseguram que as repercussões destas realidades na vida das crianças dependem de muitos factores. Nomeadamente da idade da criança, do apoio que tem, do tempo que está com a mãe e como esta usa esses momentos. “Se ao chegarmos a casa com um saco de congelados encontrarmos uma criança ávida de mãe (ou de pai) e nos pusermos de cócoras, abraçando aquele filho que vem disparado para nós, marcamos a diferença. Se o mimarmos durante 10 minutos, com muita intensidade de afecto, de contacto corporal, utilizando todos os sentidos, apertando-o, até ser ele próprio a despegar-se, então já cumprimos. Se, pelo contrário, dermos prioridade ao saco de congelados, então estamos a dizer-lhe que vale menos do que os douradinhos e as ervilhas…”, observa o pediatra.
Sylviane Giampino distingue quatro representações da presença materna, do ponto de vista da criança: a mãe ausente-ausente, a presente-presente, a presente-ausente e a ausente-presente. A maioria das mulheres que trabalham insere-se nesta última categoria. “Para estas crianças, as mães estão fisicamente ausentes em certos momentos, mas afectiva e simbolicamente presentes”, afirma na sua obra As Mães que Trabalham são Culpadas? E acrescenta: “Que a ausência da mãe seja ritmada regularmente, ao dia, à semana, ao ano, pouco importa… As mulheres, preocupadas com os seus filhos e investidas numa vida profissional, desenvolvem a arte de inventar ligações com eles à distância.” Cristina Lopes “inventou” dois telefonemas por dia – um de manhã e outro à tarde – para saber como está a ser o dia da filha e para lhe dizer, mais uma vez, que gosta muito dela. “Agora a Maria é uma pré-adolescente e já não gosta tanto da ideia, mas eu continuo a ligar a meio da tarde”, explica esta mulher de 36 anos.Inês Martins fez outra opção para ter mais tempo para o fi-lho. Uma escolha que fica a meio caminho entre aquilo que a lei estipula como direito às mães de menores de 11 anos e que é a possibilidade de reduzirem o horário de trabalho em 50 por cento. “Como isto significa uma redução do salário na mesma proporção, tivemos de fazer alguns acertos orçamentais”, lembra.
"As mulheres, preocupadas com os seus filhos e investidas numa vida profissional, desenvolvem a arte de inventar ligações com elea à distância."
E os casais que não podem fazer esta opção porque a situação económica não lhes permite? E quando a criança precisa de ir a uma consulta de rotina, exigindo, como tal, a saída da mãe do local de trabalho antes de cumprir o horário de trabalho desse dia? A sociedade não dignifica o trabalho das mães. Numa entrevista ao DN Magazine, a ex-vice-presidente da Assembleia da República, Leonor Beleza, contava uma história em que alguém dizia que nas empresas é preferível uma mulher argumentar que precisa de sair mais cedo para ir buscar o carro à revisão do que o filho à creche. “Muitas vezes são as próprias colegas – elas e não eles – que fazem cara feia quando uma mulher tem de ficar em casa porque o filho está doente”, lembra Mário Cordeiro, a este propósito. Por outro lado, não seria justo que de vez em quando o pai se ocupasse destes mesmos cuidados com os filhos? E, simultaneamente, desempenhasse, em paridade com a mu-lher, as tarefas domésticas? “É difícil para um homem declarar ao seu empregador que deve deixar o trabalho mais cedo para acompanhar o filho ao pediatra”, observa Sylviane Giampino, reconhecendo que, “felizmente, há homens a interessarem-se cada vez mais pelo que se passa em casa, e são muitos os que fazem questão de não se privarem de uma verdadeira proximidade com os filhos”.

"A sociedade pode fazer mais e melhor por estas mulheres (e homens) que decidem abraçar carreira e filhos.

Não deveria a sociedade implementar políticas integradas para a família e para a criança? “É pena que nenhum movimento de mulheres, designadamente os partidários e sindicais, tenha assumido que as mulheres podem ser trabalhadoras – muitas têm mesmo que o ser por motivos económicos – e podem ser mães, realizando-se nessa tarefa dicotómica”, observa o pediatra. A sociedade pode – e deve – fazer mais e melhor por estas mulheres (e homens) que decidem abraçar carreira e filhos, que desejam envolver-se profundamente no seu desenvolvimento, e ter algum tempo para si mesmas. “As leis do trabalho têm de ser muito melhoradas”, sublinha Mário Cordeiro. “Há que criar condições para que as mães – e pais – possam ficar até pelo menos um ano ou mais com os filhos, sem perderem em termos financeiros, laborais e de carreira. E mesmo sociais e culturais. Pagar um ordenado a todas as mulheres que ficam com os filhos sai mais barato, por ano, do que 25 quilómetros de auto-estrada. É tudo uma questão de opções políticas.” O pediatra sugere a adopção das políticas integradas para a família e para a criança, vigentes no Norte da Europa, a que se deve misturar um pouco de “imaginação portuguesa”, lembrando que esta não é uma questão feminina, mas um assunto de todos. “De mulheres e homens que se preocupam com o tecido social, com as famílias e com o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas.”

Dados para pensar
• A Noruega é, provavelmente, o país mais desenvolvido do mundo, onde se produz mais e as mulheres têm mais lugares de chefia, tanto na vida económica como política. No entanto, é o país onde os pais passam mais tempo com os filhos
• Segundo um estudo, as mulheres portuguesas gostam de trabalhar e vêem na actividade profissional a sua liberdade. O trabalho dá-lhes valor social e reflecte-se positivamente na sua auto-estima e auto-imagem.
No que respeita à equidade, Sylviane Giampino sugere que se comece por falar de crianças cujos “dois pais” trabalham. “Com efeito, se as crianças têm necessidade de guarda, é porque nem a mãe nem o pai estão presentes devido às suas actividades profissionais.” Segundo a psicóloga, as crianças ficam aliviadas se conhecerem os motivos da ausência dos pais. Por isso, “deve-lhes ser dito: a mamã trabalha, assim como o pai, e em troca recebem dinheiro. Porque isso faz sentido para eles”. Neste meio tempo é importante que as mulheres encontrem esquemas psicológicos para fazer frente às contrariedades da falta de tempo. “Estas mães precisam de se descomplexar. Não exigirem demasiado delas e pensarem que têm vários ‘apartados’ na sua vida e que têm de os gerir de forma independente, mesmo com algumas pontes entre eles. Precisam de ter uma vida organizada, sem inventar problemas onde não os há, aproveitando bem o tempo que têm”, aconselha. “Os pais têm mais graus de liberdade do que pensam para mudar as suas vidas. Mas o Governo, o Estado e a Sociedade Civil, através das suas estruturas, podem fazer a diferença.”
Artigo retirado da revista Máxima

Desmame - artigo

Achei interessante o artigo e decidi partilhar. Não é que esteja a pensar nisso, a nossa amamentação será mantida enquanto ambos quisermos, mas até há uns dias pensei que estava a passar pelo “falso desmame” com o Tomás. Felizmente já passou e ele já mama como sempre.

Elsa Regina Justo Giugliani**

Pediatra, professora da Faculdade de Medicina da UFRGS, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da SBP, Especialista em Aleitamento Materno pelo IBLCE (International Board of Lactation Consultant Examiners).

O homem é o único mamífero em que o desmame (aqui definido como a cessação do aleitamento materno) não é primariamente determinado por fatores genéticos e instinto, sendo fortemente influenciado por fatores socioculturais. Hoje, ao contrário do que ocorreu por pelo menos dois milhões de anos, ao longo da evolução da espécie humana, a mulher opta (ou não) pela amamentação e, influenciada por múltiplos fatores, decide por quanto tempo vai (ou pode) amamentar. Muitas vezes, as preferências culturais (não amamentação, introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança, amamentação de curta duração) entram em conflito com a expectativa da espécie. Algumas conseqüências dessa divergência já puderam ser observadas, como desnutrição e alta mortalidade infantis, sobretudo em áreas menos desenvolvidas. Porém, as conseqüências a longo prazo ainda não são totalmente conhecidas, já que transformações genéticas não ocorrem com a rapidez com que podem ocorrer mudanças de hábitos. Começam a ser mostradas evidências de que o não amamentar segundo as expectativas da espécie pode ter repercussões negativas ao longo da vida dos indivíduos. Assim, a não amamentação ou amamentação sub-ótima pode favorecer o aparecimento de doenças alérgicas, diversas doenças do sistema imunológico, alguns tipos de cânceres, obesidade, diabete e doenças cardiovasculares, além de interferir negativamente no desenvolvimento oro-facial. Provavelmente, com o aparecimento de novas pesquisas nessa área, outros males serão relacionados com os hábitos “modernos” de alimentação infantil, mas alguns aspectos dificilmente podem ser quantificados, especialmente os relacionados com a psique humana.

Atualmente, em especial nas sociedades ocidentais, a amamentação é vista primordialmente como uma forma de alimentar a criança, sob o controle total dos adultos. Assim, perdeu-se a percepção da amamentação como um processo mais amplo, complexo, envolvendo intimamente duas pessoas e com repercussão na saúde física e no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, além de repercussões para a saúde física e psíquica da mãe. Hoje, em muitas culturas “modernas”, a amamentação prolongada (cujo conceito varia de acordo com a “convenção” da época e do local) freqüentemente é vista como um distúrbio inter-relacional entre mãe e bebê. Perdeu-se a noção de que o desmame não é um evento e sim um processo, que faz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança, assim como sentar, andar, correr, falar. Nesta lógica, assim como nenhuma criança começa a andar antes de estar pronta, nenhuma criança deveria ser desmamada antes de atingir a maturidade para tal. Em harmonia com esta linha de pensamento, Dr. William Sears, um antigo pediatra, recomendava “Não limite a duração da amamentação a um período pré-determinado. Siga os sinais do bebê. A vida é uma série de desmames, do útero, do seio, de casa para a escola, da escola para o trabalho. Quando uma criança é forçada a entrar em um estágio antes de estar pronta, corre o risco de afetar o seu desenvolvimento emocional”. Essas palavras sábias podem ter pouco respaldo em sociedades individualistas, que tendem a acelerar o processo de independização do ser humano, substituindo o seio por métodos de auto-consolo como chupetas, paninhos, mantinhas, ursinhos, etc. Segundo diversas teorias, o período natural de amamentação para a espécie humana seria de 2,5 a sete anos. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Apesar dessa recomendação, muito poucas mulheres no Brasil amamentam por mais de dois anos. As razões para a não amamentação prolongada variam desde dificuldade em conciliar a amamentação com outras atividades, até crença de que aleitamento materno além do primeiro ano é danoso para a criança sob o ponto de vista psicológico. Uma parcela de mães, apesar de demonstrar desejo em continuar a amamentação, sente-se pressionada a desmamar por profissionais de saúde, seus maridos, parentes, vizinhos e amigos. Pois, para a manutenção do paradigma que sustenta a afirmação de que amamentação prolongada não é natural, foi necessário criar vários mitos tais como o de que uma criança jamais desmama por si própria, que a amamentação prolongada é um sinal de problema sexual ou necessidade materna e não da criança e que a criança que mama fica muito dependente. Algumas mães, de fato, desmamam para promover a independência da criança. No entanto, é importante lembrar que o desmame provavelmente não vai mudar a personalidade da criança. Além disso, o desmame forçado pode gerar insegurança na criança, o que dificulta o processo de independização. O desmame pode ser agrupado em quatro categorias básicas: abrupto, planejado ou gradual, parcial e natural. Sob a ótica de que o desmame é um processo de desenvolvimento da criança, parece razoável afirmar que o ideal seria que ele ocorresse naturalmente, na medida em que a criança vai adquirindo competências para tal. No desmame natural a criança se auto-desmama, o que pode ocorrer em diferentes idades, em média entre dois e quatro anos e raramente antes de um ano. Costuma ser gradual, mas às vezes pode ser súbito, como por exemplo em uma nova gravidez da mãe (a criança pode estranhar o gosto do leite, que se altera, e o volume, que diminui). A mãe também participa ativamente no processo, sugerindo passos quando a criança estiver pronta para aceitá-los e impondo limites adequados à idade.

O Quadro 1 apresenta os sinais indicativos de que criança pode estar pronta para iniciar o desmame: Quadro 1. Sinais sugestivos de que a criança está madura para o desmame
• Idade maior que um ano
• Menos interesse nas mamadas
• Aceita variedade de outros alimentos
• É segura na sua relação com a mãe
• Aceita outras formas de consolo
• Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais
• Às vezes dorme sem mamar no peito
• Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar
• Às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe ao invés de mamar.

É importante que a mãe não confunda o auto-desmame natural com a chamada “greve de amamentação” do bebê. Esta ocorre principalmente em crianças menores de um ano, é de início súbito e inesperado, a criança parece insatisfeita e em geral é possível identificar uma causa: doença, dentição, diminuição do volume ou sabor do leite, estresse e excesso de mamadeira ou chupeta.

Essa condição usualmente não dura mais que 2-4 dias. Algumas vantagens do desmame natural encontram-se no Quadro 2: Quadro 2. Vantagens do desmame natural
• Transição tranqüila, menos estressante para a mãe e a criança
• Preenche as necessidades da criança até elas estarem maduras para o desmame
• Fortalece a relação mãe-filho
• Ajuda a mãe a ser menos ansiosa com relação aos estágios de desenvolvimento de seu filho

O desmame abrupto é desencorajado, pois se a criança não está pronta, ela pode se sentir rejeitada pela mãe, gerando insegurança e muitas vezes rebeldia. Na mãe, o desmame abrupto pode precipitar ingurgitamento mamário, bloqueio de ducto lactífero e mastite, além de tristeza ou depressão, por luto pela perda da amamentação ou por mudanças hormonais. Muitas vezes a mulher se depara com a situação de querer ou ter que desmamar antes de a criança estar pronta. Nesses casos, o profissional de saúde, em especial o pediatra, deve respeitar o desejo da mãe e ajudá-la nesse processo.

O quadro 3 apresenta os fatores que facilitam o encorajamento do bebê para o desmame. Quadro 3. Encorajando o bebê a desmamar: facilitadores
• Mãe segura de que quer (ou deve) desmamar
• Entendimento da mãe de que o processo pode ser lento e demandar energia, tanto maior quanto menos pronta estiver a criança
• Flexibilidade, pois o curso é imprevisível
• Paciência (dar tempo à criança) e compreensão
• Suporte e atenção adicionais à criança – mãe não deve se afastar neste período
• Ausência de outras mudanças ocorrendo: Ex.: controle dos esficteres
• Sempre que possível, desmame gradual, retirando uma mamada do dia a cada 1-2 semanas.

A técnica utilizada para fazer a criança desmamar varia de acordo com a idade da mesma. Se a criança for maior, o desmame pode ser planejado com ela. Pode-se propor uma data, oferecer uma recompensa e até mesmo uma festa. A mãe pode começar não oferecendo o seio, mas também não recusando. Pode também encurtar as mamadas e adiá-las. Mamadas podem ser suprimidas distraindo a criança com brincadeiras, chamando amiguinhos, entretendo a criança com algo que lhe prenda a atenção. A participação do pai no processo, sempre que possível, é importante. A mãe pode também evitar certas atitudes que estimulam a criança a mamar, por exemplo, não sentar na poltrona em que costuma amamentar. Algumas vezes, o desmame forçado gera tanta ansiedade na mãe e no bebê, que é preferível adiar um pouco mais o processo, se possível. A mãe pode, também, optar por restringir as mamadas a certos horários e locais. As mulheres devem estar preparadas para as mudanças físicas e emocionais que o desmame pode desencadear, tais como: mudança de tamanho das mamas, mudança de peso e sentimentos diversos tais como alívio, paz, tristeza, depressão, culpa e arrependimento. Já se avançou muito na valorização do aleitamento materno nos últimos tempos. A recomendação da duração da amamentação passou de 10 meses na década de 30 para dois anos ou mais nos dias de hoje. Atualmente, fala-se em desmame natural como a forma ideal de desmame, sem especificar uma idade mínima ou máxima para que esse processo ocorra. Apesar desse avanço ainda estamos longe de encararmos o desmame como um marco do desenvolvimento da criança. Para chegarmos a este estágio, faz-se necessário entender e enfrentar as circunstâncias que, segundo Souza e Almeida, “ultrapassam a natureza e desafiam a cultura e a sociedade”.

Fica aqui o link para quem quiser ler sobre o desmame:
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=21&id_detalhe=1845&tipo_detalhe=s

Beijos
María e Tomás

Preparar-se para o Parto

Aqui fica um artigo muito interessante sobre a preparação para o parto, escrito por Montse Cob, Doula e professora de yoga pré e pós parto, esta escrito em espanhol.

Para visualizar o texto clique na imagem para ampliar.



Orgasmic Birth





Este documentário revolucionário de Debra Pascali-Bonaro, traz uma outra visão sobre o parto, desafiando os nossos mitos culturais desde a associação directa do parto à dor até à incapacidade de a mulher conduzir o seu parto sem intervenção (medicamentos, analgesias ou outros procedimentos médicos), entre muitos outros mitos que envolvem o parto e o nascimento.
Neste filme o espectador é convidado a observar os níveis físicos, emocionais e espirituais que podem ser atingidos no nascimento e a ser testemunha da paixão que envolve o parto onde a sexualidade da mulher é uma parte indiscutivelmente integrante.
Com comentários de Christiane Northrup, Ina May Gaskin, Elizabeth Davis, Ricardo Herbert Jones, Marsden Wagner, entre outros especialistas, este filme revela uma visão revolucionária do nascimento que é estatisticamente mais segura para a mãe e para o bebé, comparando com os métodos de nascimento e parto que são utilizados como modelo em muitas partes do mundo actualmente, inclusive em Portugal.
Em "Orgasmic Birth" Entramos no mundo do nascimento não-perturbado, são apresentados partos naturais onde o protagonismo é dado à mãe e ao bebé. Onze casais partilham a sua intima jornada pessoal, enfrentando os seus medos e atravessando a dor até ao êxtase do nascimento. Estas onze histórias não nos deixam indiferentes e provavelmente levam-nos a abrir outra janela de perspectiva naquele que é um dos segredos mais bem guardados do mundo: O parto e o nascimento podem dar prazer.

http://www.orgasmicbirth.com/

Métodos de Conhecimento da Fertilidade

Estes Métodos baseiam-se na ideia de que é mais provável a fertilização acontecer perto da altura da ovulação.
Nessa altura evitam-se as relações sexuais. São os único métodos que implicam a cooperação do homem e da mulher.
Vantagens:
- São baratos
- Não necessitam de drogas ou aparelhos especiais
- Não têm efeitos secundários
- A mulher ganha um grande conhecimento do seu corpo e da forma como ele funciona.

Observação do Muco Vaginal
Na ausância de muco vaginal não existe óvulo e o esperma não consegue sobreviver tempo suficiente para fertilizar o óvulo.

Método da Temperatura
Este método implica que a mulher meça a sua temperature diariamente e a register
Antes da ovulação e durante o período fértil a temperatura do corpo aumenta 0,3º a 0,8º C
with a failure rate of only 1% among perfect users. However, it is not recommended because it requires a very long period of abstinence.

Método do Calendário
O método do calendário é o mais antigo deste grupo. Baseia-se em 3 ideias:
-A ovulação acontece 14 dias antes do início da menstruação;
-O esperma sobrevive 3 dias
-O óvulo sobrevive 24 horas
Uma mulher que tenha os ciclos muito regulares conta 14 dias para trás quando tem menstruação e a partir daí sabe quando sera a ovulação novamente. No entanto a maioria das mulheres não ovula sempre na mesma altura do ciclo,pelo que este método implica que o ciclo tenha SEMPRE o mesmo número de dias.

Computadores de fertilidade
É um método recente que utiliza um pequeno aparelho e que indica à mulher os dias em que ela está fértil.
O computador mede a presença de hormonas na urina. O teste é feito em 8 dias do ciclo.
Observação do muco vaginal, cólicas ligeiras do lado direito ou esquerdo a meio do ciclo, mudanças de humor, sensibilidade mamária, são outros sinais que podem ajudar a mulher a conhecer o seu ciclo.

As relações sexuais antes da ovulação são menos seguras do que as que acontecem depois da ovulação, uma vez que se pensa que os erpermatozóides podem sobreviver até 6 dias.

Outros Métodos Naturais

Amamentação
Pode ser utilizado enquanto uma mulher amamenta o seu bebé frequentemente e não tem menstruação.
A hormona que estimula a produção do leite diminui a hormona necessária para manter o ciclo menstrual.

Para ser eficaz, a mulher deve amamentar 10 ou mais vezes por dia e não introduzir outros alimentos na alimentação do bebé.
Muitas mulheres que amamentam só ovularão após a primeira menstruação depois do parto. Mas à medida que o tempo passa, mais provável se torna que a ovulação aconteça antes da primeira menstruação.
A mulher deverá começar a verificar a presença de muco vaginal 6 semanas após o parto.

Coito Interrompido
É quando o homem retira o pénis da vagina imediatamente antes da ejaculação
Às vezes o homem não consegue ser rápido o suficiente. Para além disso pode limitar o prazer do casal.

Seleccionámos alguns livros que gostamos muito
















3 Ideias que resultam para entreter os miúdos

ideias da Rita:
1. Fazer massa com água e farinha.
2. Quando estou a querer trabalhar, dar-lhe uma folha para ele trabalhar, quando faço alguma tarefa doméstica peço ajuda, quando quero ler peço-lhe que ele também leia.
3. Jogo do tempo. Faço algumas cartas, brincar 10 minutos com os pais, não comer sopa, ir passear a um lugar escolhido por mim. Cartas construídas em conjunto… e os filhos podem gastar 2 por semana.

Ideias da Ângela:

1.Àgua – de várias formas: no banho, na piscina, para lavar e esfregar as paredes do quintal, nas poças da chuva para lavar legumes e louça plástica...
2.Plasticina – com algumas “ferramentas” num sítio em que não seja complicado os bocadinhos que caem, dá muito tempo de entretenimento. Pode ser barro, lama, terra ou areia, depende da vossa tolerância à sujidade.
3.Papel e lápis – desenhos e mais desenhos: custou a despertar mas agora é um dos preferidos cá em casa!

Ideias da Maria e do Tomás:

1.Plasticina/Pinturas
2.Fazer bolos/biscoitos
3.Jardinagem

Ideias da Mira:

1. Pinturas Faciais; Mascararem-se.
2.Levá-los a participar nas mesmas tarefas que estamos a desenvolver. Por ex: se estamos a cozinhar, pô-los a fazer massa (agua com farinha), um pequeno pão; se estamos a cozer, dar-lhes um pano, linhas, lã, etc;
3.Tesouros da natureza, tentar encontrar na rua, nos locais onde estamos a passar elementos da natureza e se os podermos trazer para casa, guardá-los ou construir um pequeno refúgio natural com esses elementos.

3 "truques" para poupar tempo no trabalho doméstico

Truques da Ângela:

1.Fazer uma ementa semanal – permite planear com antecedência as compras, retirar do congelador da véspera, não ter que pensar todos os dias o que vamos cozinhar e permite aproveitar restos.
2.Preparar saquinhos de legumes cortados em pedaços congelados para sopa: gasta-se 1 ou 2 horas de 15 em 15 dias e fica-se um saquinho que é só deitar em água a ferver, juntar cebola e batata se se quiser e esperar que coza. No fim pode juntar-se o azeite e passar-se ou não com a varinha mágica.
3.Passar os lençóis a ferro dobrados ao meio – passa-se cada um dos lado apenas uma vez. Uma amiga minha diria que bom, bom é deixar de passar a ferro! Ela sugere não centrifugar demasiado a roupa, estendê-la bem esticadinha e dobrá-la em cima de uma mesa quando se apanha...

Truques da Rita:
1.Colocar no frigorifico as refeições da semana.
2. Quando tenho muitas actividades para fazer, antes de as começar, coloco a lista e ordeno por prioridades
, no final do dia risco todas as tarefas que fiz, as que não fiz passam para o dia a seguir.
3. Tento fazer primeiro as actividades domesticas que menos gosto (cama, cozinha).

Truques da Mónica:
1.Definir tarefas incluindo as crianças.
2.Por música e tornar a tarefa numa coisa divertida e não numa obrigação.
3.Fazer a cama logo de manha, arrumar a cozinha enquanto se cozinha, levantar a mesa a seguir à refeição.

3 receitas saborosas e rápidas de fazer

Foi um encontro de partilha de sabores e cheiros, ficamos todas cheias de fome!

Decidimos cada uma levar 3 receitas que gostavamos, tinham que ser práticas e rápidas, para nos ajudarem no dia a dia como mães, a poupar tempo na cozinha. Então aqui vão algumas delas.

Receitas da Ângela:

1.Peixe no forno (uma dourada, robalo, pargo ou outro amanhado inteiro), colocam-se rodelas de cebola numa folha grande de papel de alumínio, coloca-se o peixe em cima, salpica-se com tomilho e embrulha-se no papel. Vai ao forno cerca de 20min – depende do tamanho do peixe).

2.Frango à Brás (bom para aproveitar sobras de frango cozido ou assado – refoga-se cebola e alho, junta-se o frango desfiado e um pacto de batata palha, misturam-se 3 a 5 ovos batidos).

3.Gratinado de massa (cozer vários tipos de massa diferentes – espirais, tagliatelli, cotovelos, macarrão, etc – eu aproveito para gastar restos de pacotes, mistura-se num pirex com legumes – cenoura, ervilhas, cogumelos, couve-flor, courgette aos bocadinhos já cozinhados. Cobre-se com queijo mozzarela e vai ao forno).

Receitas da Mónica e da Alice:

1.Entrada - Couve coração com queijo de cabra
Corta-se a couve em 4 quartos, dá-se um “entalão/escaldão” na couve em àgua a ferver.
Coloca-se num pirex e tempera-se com pimenta. Rala-se um queijo inteiro de cabra (Palhais) por cima dos quartso de couve e coloca-se um fio de azeite por cima. Vai ao forno a gratinar.

2.Prato - Massa com Coco e legumes
Broculos
Tomate
Beringela
Courgette
Saltear os legumes em azeite e muito alho picadinho
Cozer o Tagliatelle as dente e no fim colocar i garrafa leite de coco e juntar os legumes salteados. Temperar a gosto

3-Sobremesa - Bolo chocolate 12 minutos
1 Pacote manteiga
1 Tablete chocolate culinária
5 ovos
200 gramas açúcar (amarelo)
Colocar a manteiga e o chocolate num pirex redondo e derreter no microondas. Juntar os ovos inteiros e o açúcar e mexer bem. Levar aos microondas (800w) durante 11 a 12 minutos .

A mónica ainda deixou uma receita de uma mapa para o bebé. Os ingredientes podem ser comprados no Celeiro ou qualquer loja de produtos naturais:

1 chavena de sopa de arroz integral
1/2 chavena de arroz glutinoso
1 colher de sementes de sésamo *
1 colher de sopa de feijão Azuki
1 tira de alga kombu (5 a 6 cm comprimento)
5 a 6 chavenas de àgua
mel de arroz qb

Junta-se todos os ingredientes, exepto o mel de arroz, e leve ao lume até levantar fervura. Se possivel coloque numa chapa difusora e baixe para o minimo. Deixe cozinhar cerca de 1 hora. Passe este creme num passe-vite. Se ficar demasiado espesso, junte um pouco de agua ou de leite de arroz. Adoce com mel de arroz ou mel de trigo.

*Antes de juntar as sementes de sésamo, toste-as, ligeiramente numa caçarola e sem qualquer gordura, mexendo sempre.

Sugestões: podem substituir o arroz glutinoso por aveia,cevada,trigo,millet etc. Os cereais deverão ser sempre em grão e biológicos.
Pode-se preparar a quantidade suficiente para 2 dias e conservar no frigorifico.

A partir do 6 mês e para um lanche rápido
Podem preparar um creme de flocos de aveia, cevada ou de arroz. juntar maça ou pera ralada e cozinhar tudo ao mesmo tempo.
Para 1 chavena de flocos juntar 4 chaevnas de agua. Deixar levantar fervura, baixar o lume e cozinhar cerca de 10 a 15 minutos.

Receitas da Maria e do Tomás:

1.Tarte de Requeijão

Ingredientes:
2 requeijões
250 gr açúcar
2 colheres de sopa de farinha
1 pacote natas
6 ovos inteiros

Preparação:
Numa taça, colocam-se os requeijões que se esmagam com um garfo. De seguida juntam-se os ovos, a farinha, o açúcar e as natas.
Bate-se tudo na batedeira até obter uma massa homogénea.
Por fim unta-se uma tarteira com manteiga polvilhada com farinha e deita-se o preparado, levando ao forno a 200º durante +/- 30/40 min.

2.Frango com cerveja

Coloca-se um frango aos pedaços num tabuleiro. Dissolve-se o pó de uma sopa de cebola numa garrafa de cerveja das pequenas e rega-se o frango com esta mistura, não colocar sal, a sopa já tem. Há quem junte também um pacote de natas.
Levar ao forno e deixar assar o frango.


3. Lasanha de espinafres e 3 queijos

Ingredientes:
Folhas de lasanha 1 pacote espinafres daqueles que se vendem congelados1 pacote de natas1 requeijão1 pacote de mozzarela ralado1 pacotinho de parmesão raladoazeite, alho, sal e pimenta.Numa frigideira com azeite e alho picado, saltear os espinafres e temperar com um pouco de sal e pimenta.À parte misturar os 3 queijos e as natas (se ficar muito espesso, juntar um pouco de leite)Depois é só montar: folhas de lasanha, espinafres, lasanha, queijos, sendo que a última camada de cima é de queijos.
Colocar no forno pré aquecido a 180º e cozer durante + ou - 40 min.

Receitas da Mira:

1.Panquecas rápidas
1 colher de açúcar
1 colher de farinha
1 ovo
1 pouco de margarina

Mistura-se tudo e frita-se como se fosse uma omolete, cozinhando dos dois lados.

2.Esparguete com cogumelos / Milho e fiambre
- Cogumelos frescos (quando os compro costumo lavá-los, cortá-los e congelá-los e ficam prontos a usar)
- Lata milho
- Fiambre de frango ou de porco
- 1 courgette
- Natas de soja
- queijo emmental ou mozzarela ou até queijo flamengo ralado, ou cortado aos bocados

Cozinhar os cogumelos e o courgette cortado às rodelas num pouco de azeite, numa frigideira e reservar

Cozinhar o fiambre e o milho tb num pouco de azeite e temperar com orégãos, mangericão, pimenta (opcional)

Juntar tudo e reservar.

Cozer o esparguete ou outro tipo de massa, e no fim juntar os ingredientes que cozinhámos mais as natas e temperar com mais oregãos e manjericão. No fim deite queijo a gosto e mexa até derreter.

3.Empadão de Atum
-3 / 4 latas de atum
- Puré de batata congelado (1 pacote)
- cebola, alho, polpa de tomate, orégãos, ervas aromáticas, pimenta para o refogado
- queijo emmental
- natas de soja
- esparregado (opcional)

Refogar num pouco de azeite a cebola e alho, deitar um pouco de agua fervida para não refogar muito. Juntar as ervas e um pouco de polpa de tomate ou 1 tomate. Deixar cozinhar. Triturar tudo e levar ao lume com o atum, mexer bem e juntar um pacote de natas de soja, mexer até fazer uma papa. No fim deitar umas gotinhas de vinagre,

Num pirex, colocar uma 1ª camada de puré, depois uma 2º camada da pasta de atum e 3º espalhar queijo emmental, repetir novamente com uma camada de puré de batata. Por cima bater uma gema de ovo e barrar. Levar ao forno para tostar. Se quizerem incluir o esparregado numa das camadas.

Receitas da Rita:

1.Pequeno almoço rápido e saboroso: 1 pessoa Batido - 1 ou 2 peças de fruta, 1 colher de sopa de aveia, uma colher de sopa de linhaça dourada, 1 colher de sobremesa de óleo de grainhas de uva, 1 colher de sobremesa de sementes de girassol, 1 castanha do Brasil, macademia leite de arroz/aveia/vaca/soja (produtos encontrados no Celeiro).

2. Seitan frito: Compra-se seitan (a quantidade depende do numero de pessoas). Corta-se seitan o mais fininho que se consiga, quase como fiambre! Numa frigideira colocar azeite ou oleo (pouco) fritar 1 dente de alho, quando estiver louro retirar o alho e colocar as fatias de seitan. Fritar dos dois lados e no final colocar sal grosso e cominhos. Acompanhar com arroz e salada.

3. sopa de cenoura com leite de coco. ! 1 kl de cenouras cozidas, 2 cebolas, gengibre, leite de coco.
Prepara um refugado com a cebola e o alho. Deitar as cenouras partidas e cobrir com água até as cenouras ficarem todas debaixo de água. Larvar raiz de gengibre e cortar uma em 3 ou 4 pedaços e deitar na sopa. Temperar sal a gosto e deixar frever até cozer a sopa. Retirar a raiz de gengibre, passar a sopa e no final colocar uma lata de leite de coco. Depois de frever colocar uns ramilhos de coentros e está pronta a servir.

Receitas da Susana e da Sofia:

1.Humous (um dip de grão e sésamo)
Faço em quantidade e congelo em pequenas porções
1 lata de grão
2 colheres de sopa de Tahini (manteiga de sésamo, vende-se no celeiro)
1 limão pequeno
1 dente de alho
2 colheres de sopa de azeite
sal e pimenta

Mistura no robot, (juntar um pouco de água se necessário) e servir com palitos de cenouras, pepino, pimento, aipo ou tostas.

2.Sopa Fria de Pepino (não sabe a pepino!)
Igual quantidade de pepino e cebola
Começar por refogar a cebola em azeite
Tirar a casca e as sementes dos pepinos e cortar
Quando a cebola começar a amarelar,juntar o pepino, sal e pimenta
Deixar refogar 15 min
Juntar água até quase cobrir a cebola e os pepinos e ferver 10 min
Deixar arrefecer e passar varinha mágica
Servir fria com iogurte natural,umas pedras de gelo e sementes de abóbora (pevides sem sal) tostadas numa frigideira sem gordura




3.Lasanha de Espinafres (muito rápida)
1 pacote grande de espinafres congelados
1 frasco de pesto
1 pacote de "natas" de aveia, soja ou vaca
Queijo mozarela e parmesão
folhas de lasanha

Ferver os espinafres e escorrer
Misturar num copo as "natas" e o pesto com a varinha mágica e temperar com sal e pimenta
Camadas de folhas de lasanha, molho de natas-pesto, espinafres, mais folhas...e no fim molho e queijo mozarela e parmesão
Servir com uma boa Salada.

Receitas da Filipa e da Maria Manuel:
1.Florzinhas integrais são as bolachinhas/biscoitos integrais
A forma pode ser a que se quiser, eu fiz em florzinha... aqui vai a receita:500 g de farinha integral c fermento, ou acrescentar1 c de chá de fermento250gr açúcar amarelo1 limão ( raspa )125gr de manteiga3 ovos1 gemaComeça por se misturar a farinha, o fermento, o açúcar e a raspa de limão.Juntam-se os ovos, um de cada vez, e começa a amassar até obter uma massa homogénea.Deixar a massa repousar, 30 minutos, no frigorífico, embrulhada em película aderente.Moldar os biscoitos na forma que se quiser e dispor num tabuleiro. Pincelar com a gema batida e levar ao forno, durante 25 minutos a 175º Costumo aquecer o forno antes, por isso demora menos tempo.São deliciosos e podem-se guardar num frasco, lata ou caixa bem fechada que duram muito tempo. A não ser que sejam tão gulosas como eu, que os faço desaparecer num instante!!

Receitas da Paula e da Inês:
1.Tarte Tatin (receita das 100, 200, 300)

100 Açucar
200 Margarina
300 Farinha
Maçãs (5 ou 6)
Canela

Descascam-se as maçãs e cortam-se às lascas para uma tarteira.
Mistura-se a farinha margarina e o açucar e coloca-se por cima das maçãs.
Salpica-se com um pouco de canela e vai para o forno a 180º.
Quando começar a ficar “torradinha” está pronta...
Também fica óptimo com uma bola de gelado de baunilha a acompanhar!

2.Espetadas de Perú ou de Peixe no Forno

Não é nada de trancendente, mas é extremamente rápido e saboroso!
Ligar o forno, temperar a gosto e meter lá dentro... e não tem que se estar com grelhas ou grelhadores e com fumo na cozinha ;)

3.Batatinhas no Forno

Não é receita, mas é uma dica... Umas batatinhas, que algumas se calhar conhecem (HAVIA NO LIDL:)) tipo batatas Mexicanas em gomos... Agora desapareceram de lá, mas descobrimos no Minipreço e ainda são melhores... Pôr no Forno e já está...
Um óptimo acompanhamento para vários pratos!


Digam-nos lá se não ficaram com água na Boca!

Aula de Yoga - Mães e Bebés


Vestimos-nos para praticar yoga.
Esticamos os tapetes, sentamos-nos no chão com os nossos bebés e durante quase 1 hora praticamos yoga.
Primeiro algumas posturas para nós mães, movimentos para aquecer o corpo e encontarmo-nos com a nossa respiração. Depois sentamos os bebés no chão e começamos a fazer-lhes algumas massagens, nos pés, nas pernas, barriga, braços até chegarmos à cara. As mães grávidas aproveitaram este momento para descançar. No final pegamos ao colo os bebés e fizemos algumas posturas todos juntos.

O yoga para mães e bebés ajuda aliviar alguns desconfortos sentidos no pós-parto. Fortalecer a zona abdominal e o zona pelvica. Ajuda a mãe a sentir-se segura e confiante com o seu corpo e a respeitá-lo. Durante as aulas também são partilhados momentos entre as mães, dúvidas, dicas, receios, alegrias. Por ser uma aula com o bebé é um espaço de partilha, amor e muito carinho entre a mãe e o bebé.

A aula foi dada por mim, Rita Desterro (mais informações 91 34 50 449 ou yoga.sukhi@gmail.com) que faço parte deste grupo maravilhoso. Ainda não sou mãe mas vivo cada encontro com muito carinho e cheia de ouvir e partilhar cada momento com todas as mães e bebés. Criamos uma ligação mágica entre todas. No final de cada encontro sei que nos sentimos mais felizes por sermos mães e com mais vontade de sermos mães.

Le Premier Cri








Juntamos-nos neste dia para vermos um filme documentário chamado Le Premier Cri, a não perder. Le Premier Cri, de Gilles de Maistre. Tema: como se nasce nos quatro cantos do mundo.


É a história extraordinária do primeiro grito da vida, aquele do momento do nascimento de cada criança, que inaugura a sua chegada ao mundo. O documentário leva-nos através de uma série de locais do mundo, desde os mais selvagens e recônditos aos mais urbanizados, para mostrar o nascimento de uma criança, esse instante mágico dos primeiros minutos de vida, independentemente dos contrastes geográficos, culturais e sociais.

Nós ficamos encantadas a observar a forma de dar à vida em tantos cantos do mundo, a forma delicada, poetica com que o realizador nos transmite cada nascimento. Ficamos todas com vontade de viajar até ao México onde o parte é mágico.


O filme documentário pode ser comprado na amazon http://www.amazon.com/s/ref=nb_ss_?url=search-alias%3Ddvd&field-keywords=le+premier+cri&x=15&y=16 pelo menos foi lá que arranjamos.

Deliciem-se, deixem encantar-se, observem...

Maemequer

Nascemos por sermos mães, por querermos ser mães.
Nascemos porque queremos partilhar a nossa forma de sermos mães.
Nascemos porque vivemos com tanta intensidade e amor cada dia de sermos mães.
Nascemos da vontade de estarmos com outras mães e bebés.

Criamos este blog porque percebemos que os nossos encontros tão ricos podiam também ser partilhados com muitas outras mães.

Queremos que o amor, as alegrias, as dúvidas, os melhores momentos, as angústias, as dicas, as conversas sejam partilhadas.

Ao amor de ser mãe.

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?"
Fernando pessoa

Saiba mais aqui
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