Campanha em Espanha sobre o leite materno.
http://www.bebesymas.com/lactancia/nada-como-mama-nada-como-mamar
Vale apena ver!
Para ficares mais feliz
Querida Paula,
Estavas de rastos com a birra da Inês... aqui fica uma foto dela linda linda. Descansa.
Receita de Bolinhos de Alfarroba
Biscoitos de Alfarroba
(a partir de 1 ano)
Ingredientes:
. 100g de margarina vegetal
. 50 g de açucar integral ou frutose
. 100 g de farinha de trigo integral
. 2 colheres (de sopa) de farinha de alfarroba
. 50 g de gérmen de trigo
. 2 colheres (de sopa) de água
Derreta a margarina e misture-a com o açúcar. Acrescente a farinha de trigo, a farinha de alfarroba e o gérmen de trigo. Misture bem. Por fim, adicione a água e molde pequenas bolinhas com as mãos. Unte um tabuleiro com óleo e leve os biscoitos ao forno a 180 graus durante cerca de 15 munitos. Retire-os do forno e deixe arrefecer sobre uma grade de metal.
Olá Filipa e Maria Manuel
Hoje sentimos a tua falta, já estamos com saudades vossas, por isso decidimos escrever-vos aqui do nosso encontro. Vimos todas juntas o vosso blog e estamos acompanhar a vossa estadia aí pelas africas... a Maria Manuel parece estar adorar e pelos vistos os marroquinos também...
Hoje tivemos uma grande surpresa a Inês já anda!! Ela já andava uma despachada mas agora só quer é andar, até parece mais crescida!
O Diogo já está tão diferente... está um homenzinho lindo. Já mama melhor e o leite da Mira deve ser bom bom porque ele já está a ficar um gordinho lindo.
Tiramos algumas fotos para veres.
Mandamos-te todas muitos beijinhos para ti e para a Maria
Farinha Mágica
Coloca numa mesa limpa farinha maisena com água e brinca com as mãos... vais ver como esta farinha é mágica.
Nas tuas mãos a farinha com água é liquida liquida, mas quando colocas as tuas mãos na mesa como por magia a farinha fica dura... é uma brincadeira não só para crianças...
Plasticina caseira
Material:
- Farinha maisena
- Bicabornato de sódio
- Água
- 1 copo (250 ml)
- 1 taça/ tigela
- Corante alimentar
- Colher de pau
- 1 tacho pequeno
- Fogão
Procedimentos:
1- Numa taça ou tigela deita meio copo de farinha maisena e um copo de bicarbonato de sódio.
2- Com a colher mistura bem os dois sólidos e adiciona três quartos de copo de água (um bocadinho mais do que metade de um copo).
3- Vai adicionando a água à medida que vais mexendo até que os grumos tenham desaparecido todos.
4- Adiciona algumas gotas de corante alimentar até ficar a cor que se desejar e depois coloca a mistura num tacho.
5- Leva o tacho ao lume médio e vai mexendo constantemente até se obter uma mistura parecida ao puré de batata. Desliga o lume e deixa arrefecer a massa.
6- Depois de a massa estar fria amassa-a bem e já está, acabaste de fabricar a tua própria plasticina!
A massa conserva-se durante varias semanas se for guardada num recipiente fechado.
O amor visto pelas crianças...
«Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia dobrar para pintar as unhas dos dedos dos pés. Portanto o meu avô faz sempre isso por ela, mesmo quando apanhou, também, artrite nas mãos. Isso é o amor.»
Rebeca, 8 anos
«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»
Billy, 4 anos
«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.»
Karl, 5 anos
«O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.»
Chrissy, 6 anos
«O amor é o que te faz sorrir quando estás cansado.»
Terri, 4 anos
«O amor é quando a minha mamã faz café ao meu papá e bebe um golinho antes de lho dar, para ter a certeza de que o sabor está bom.»
Danny, 7 anos
«O amor é estar sempre a dar beijinhos. E, depois, quando já estás cansado dos beijinhos, ainda queres estar ao pé daquela pessoa e falar com ela. O meu pai e a minha mãe são assim. Eles são um bocado nojentos quando se beijam.»
Emily, 8 anos
rsssssssssssssss «O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e, depois, ele usa-a todos os dias.»
Noelle, 7 anos
«O amor é quando um velhinho e uma velhinha ainda são amigos, mesmo depois de se conhecerem muito bem.» (nem Sócrates, Descartes ou Freud diriam algo mais certo...)
Tommy, 6 anos
«A minha mãe ama-me mais do que ninguém. Não vês mais ninguém a dar-me beijinhos para dormir.»
Clare, 6 anos
«Amor é quando a mamã dá ao papá o melhor pedaço da galinha.»
Elaine, 5 anos
«Amor é quando a mamã vê o papá bem cheiroso e arranjadinho e diz que ele ainda é mais bonito do que o Robert Redford.»
Chris, 7 anos
«Amor é quando o teu cãozinho te lambe a cara toda, apesar de o teres deixado sozinho todo o dia.»
Mary Ann, 4 anos
«Quando amas alguém, as tuas pestanas andam para cima e para baixo e saem estrelinhas de ti.» (quanta arte!)
Karen, 7 anos
«Nunca devemos dizer 'Amo-te', a menos que seja mesmo verdade. Mas se é mesmo verdade, devemos dizer muitas vezes. As pessoas esquecem-se.»
Jessica, 8 anos
E a última? O autor e conferencista Leo Buscaglia falou de um concurso em que ele teve de ser júri. O objectivo era encontrar a criança mais cuidadosa. A vencedora foi um rapazinho de quatro anos, cujo vizinho era um velhote que perdera recentemente a sua esposa. Depois de ter visto o senhor a chorar, o menino foi ao quintal do velhote, subiu para o seu colo e sentou-se.
Quando a mãe perguntou o que dissera ao vizinho, o rapazinho disse: "Nada, só o ajudei a chorar".
Rebeca, 8 anos
«Quando alguém te ama, a maneira como pronuncia o teu nome é diferente. Tu sentes que o teu nome está seguro na boca dessa pessoa.»
Billy, 4 anos
«O amor é quando uma rapariga põe perfume e um rapaz põe colónia da barba e vão sair e se cheiram um ao outro.»
Karl, 5 anos
«O amor é quando vais comer fora e dás grande parte das tuas batatas fritas a alguém, sem a obrigares a darem-te das dele.»
Chrissy, 6 anos
«O amor é o que te faz sorrir quando estás cansado.»
Terri, 4 anos
«O amor é quando a minha mamã faz café ao meu papá e bebe um golinho antes de lho dar, para ter a certeza de que o sabor está bom.»
Danny, 7 anos
«O amor é estar sempre a dar beijinhos. E, depois, quando já estás cansado dos beijinhos, ainda queres estar ao pé daquela pessoa e falar com ela. O meu pai e a minha mãe são assim. Eles são um bocado nojentos quando se beijam.»
Emily, 8 anos
rsssssssssssssss «O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e, depois, ele usa-a todos os dias.»
Noelle, 7 anos
«O amor é quando um velhinho e uma velhinha ainda são amigos, mesmo depois de se conhecerem muito bem.» (nem Sócrates, Descartes ou Freud diriam algo mais certo...)
Tommy, 6 anos
«A minha mãe ama-me mais do que ninguém. Não vês mais ninguém a dar-me beijinhos para dormir.»
Clare, 6 anos
«Amor é quando a mamã dá ao papá o melhor pedaço da galinha.»
Elaine, 5 anos
«Amor é quando a mamã vê o papá bem cheiroso e arranjadinho e diz que ele ainda é mais bonito do que o Robert Redford.»
Chris, 7 anos
«Amor é quando o teu cãozinho te lambe a cara toda, apesar de o teres deixado sozinho todo o dia.»
Mary Ann, 4 anos
«Quando amas alguém, as tuas pestanas andam para cima e para baixo e saem estrelinhas de ti.» (quanta arte!)
Karen, 7 anos
«Nunca devemos dizer 'Amo-te', a menos que seja mesmo verdade. Mas se é mesmo verdade, devemos dizer muitas vezes. As pessoas esquecem-se.»
Jessica, 8 anos
E a última? O autor e conferencista Leo Buscaglia falou de um concurso em que ele teve de ser júri. O objectivo era encontrar a criança mais cuidadosa. A vencedora foi um rapazinho de quatro anos, cujo vizinho era um velhote que perdera recentemente a sua esposa. Depois de ter visto o senhor a chorar, o menino foi ao quintal do velhote, subiu para o seu colo e sentou-se.
Quando a mãe perguntou o que dissera ao vizinho, o rapazinho disse: "Nada, só o ajudei a chorar".
Os Direitos da Criança
A criança
Toda a criança,
Seja de que raça for,
Seja negra, branca, vermelha, amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Falr que língua falar,
Acredite no que acreditar, Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito...
... A ser para o homem a
RAzão primeira da sua luta.
O Homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça,
Cresça,
Viva...
... E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao Sol chamamos Sol
E à Vida chamamos Vida.
Uma criança terá o seu nome
também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa terra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo...
... E nesse Mundo ela vai crescer.
Já sua tem o direito
A toda a assistência que assegura um
nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radical do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação,
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Ela vai poder
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz...
... Mas há crianças que nascem
diferentes E tudo devemos
fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas
crianças um amor maior ainda.
E a criança nasceu E vai desabrochar
como Uma flor, Uma
árvore, Um pássaro, E uma uma flor, Uma
árvore, Um pássaro
Precisam de amor- a seiva da terra, a
luz do Sol. De
quanto amor a criança não precisará?
De quanta
Segurança? Os pais e todo o Mundo
que rodeia a criança
Vão participar na aventura De uma
vida que nasceu.
Maravilhosa aventura! Mas se a
criança não tem familia?
Ela tê-la-á, sempre: numa sociedade
justa todos serão
sua familia. Nunca mais haverá uma
criança só, Infância
nunca será solidão.
E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de a ajudar! Todos! Os
pais, a escola, todos nós! E vamos
ajudá-la a descobrir-se a si própria E os
outros. Descobrir o seu mundo, A sua
força, O seu amor, Ela vai aprender a
viver Com ela própria E com os outros:
Vai aprender a fraternidade, A fazer
fraternidade. Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.
Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar...
Será o Sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas
frontes...
A criança é um mundo
Precioso
Raro.
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do Mundo
Mesmo que frágeis continuem...
A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer.
Do seu crescer,
Do seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poderá deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças,
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende,
Nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!
Texto Matilde Rosa Araújo
Toda a criança,
Seja de que raça for,
Seja negra, branca, vermelha, amarela,
Seja rapariga ou rapaz.
Falr que língua falar,
Acredite no que acreditar, Pense o que pensar,
Tenha nascido seja onde for,
Ela tem direito...
... A ser para o homem a
RAzão primeira da sua luta.
O Homem vai proteger a criança
Com leis, ternura, cuidados
Que a tornem livre, feliz,
Pois só é livre, feliz
Quem pode deixar crescer
Um corpo são,
Quem pode deixar descobrir
Livremente
O coração
E o pensamento.
Este nascer e crescer e viver assim
Chama-se dignidade.
E em dignidade vamos
Querer que a criança
Nasça,
Cresça,
Viva...
... E a criança nasce
E deve ter um nome
Que seja o sinal dessa dignidade.
Ao Sol chamamos Sol
E à Vida chamamos Vida.
Uma criança terá o seu nome
também.
E ela nasce numa terra determinada
Que a deve proteger.
Chamemos-lhe Pátria a essa terra,
Mas chamemos-lhe antes Mundo...
... E nesse Mundo ela vai crescer.
Já sua tem o direito
A toda a assistência que assegura um
nascer perfeito.
E, depois, a criança nascida,
Depois da hora radical do parto,
A criança deverá receber
Amor,
Alimentação,
Casa,
Cuidados médicos,
O amor sereno de mãe e pai.
Ela vai poder
Rir,
Brincar,
Crescer,
Aprender a ser feliz...
... Mas há crianças que nascem
diferentes E tudo devemos
fazer para que isto não aconteça.
Vamos dar a essas
crianças um amor maior ainda.
E a criança nasceu E vai desabrochar
como Uma flor, Uma
árvore, Um pássaro, E uma uma flor, Uma
árvore, Um pássaro
Precisam de amor- a seiva da terra, a
luz do Sol. De
quanto amor a criança não precisará?
De quanta
Segurança? Os pais e todo o Mundo
que rodeia a criança
Vão participar na aventura De uma
vida que nasceu.
Maravilhosa aventura! Mas se a
criança não tem familia?
Ela tê-la-á, sempre: numa sociedade
justa todos serão
sua familia. Nunca mais haverá uma
criança só, Infância
nunca será solidão.
E a criança vai aprender a crescer.
Todos temos de a ajudar! Todos! Os
pais, a escola, todos nós! E vamos
ajudá-la a descobrir-se a si própria E os
outros. Descobrir o seu mundo, A sua
força, O seu amor, Ela vai aprender a
viver Com ela própria E com os outros:
Vai aprender a fraternidade, A fazer
fraternidade. Isto chama-se educar:
Saber isto é aprender a ensinar.
Em situação de perigo
A criança, mais do que nunca,
Está sempre em primeiro lugar...
Será o Sol que não se apaga
Com o nosso medo,
Com a nossa indiferença:
A criança apaga, por si só,
Medo e indiferença das nossas
frontes...
A criança é um mundo
Precioso
Raro.
Que ninguém a roube,
A negoceie,
A explore
Sob qualquer pretexto.
Que ninguém se aproveite
Do trabalho da criança
Para seu próprio proveito.
São livres e frágeis as suas mãos,
Hoje:
Se as não magoarmos
Elas poderão continuar
Livres
E ser a força do Mundo
Mesmo que frágeis continuem...
A criança deve ser respeitada
Em suma,
Na dignidade do seu nascer.
Do seu crescer,
Do seu viver.
Quem amar verdadeiramente a criança
Não poderá deixar de ser fraterno:
Uma criança não conhece fronteiras,
Nem raças,
Nem classes sociais:
Ela é o sinal mais vivo do amor,Embora, por vezes, nos possa parecer cruel.
Frágil e forte, ao mesmo tempo,
Ela é sempre a mão da própria vida
Que se nos estende,
Nos segura
E nos diz:
Sê digno de viver!
Olha em frente!
Texto Matilde Rosa Araújo
Apoio às mães que amamentam após um ano
Por Carlos González
As mães que continuam amamentando após um ano enfrentam muitos problemas, sobretudo devido às críticas de quem crê que isso “não é normal” e as ameaçam com todo tipo de doenças e catástrofes.
Na realidade, não se conhece qual é a idade “natural” do desmame no ser humano. Cada cultura tem a esse respeito seus próprios costumes, apesar de que nenhuma desmama tão cedo quanto a cultura ocidental do século XX. A antropóloga norte-americana Katherine Dettwyler (1) abordou a questão a partir da zoologia comparada, generalizando uma hipotética idade para o desmame no ser humano a partir dos dados referentes a outros primatas, a partir de vários parâmetros que se correlacionam de forma mais ou menos exata com a amamentação:
a) Segundo o peso do nascimento. Costuma-se dizer que os mamíferos se desmamam quando triplicam o peso do nascimento. Isso só é válido para os animais pequenos; os animais de tamanho parecido com o nosso se desmamam após quadruplicar o peso do nascimento, o que seria aproximadamente aos dois anos e meio.
b) Segundo o peso do adulto. Muitos mamíferos se desmamam ao alcançar aproximadamente a terça parte do peso do adulto. Como em nossa espécie o homem adulto é maior, isso representaria um desmame mais tardio: os meninos com sete anos (ao alcançar os 23 kg), e as meninas um pouco antes dos seis anos (com 19 kg).
c) Segundo o peso da mãe. Os pesquisadores Harvey e Clutton-Brock constataram que, em um grande número de primatas, a idade do desmame em dias é igual ao peso de uma fêmea adulta em gramas multiplicado por 2,71. Aplicando essa fórmula a uma mãe de 55 quilos, corresponderia a desmamar aos três anos e quatro meses.
d) Segundo a duração da gestação. A relação entre a duração da amamentação e a duração da gestação é muito variável entre os primatas, mas parece ter relação com o tamanho dos indivíduos. Nos macacos pequenos, essa relação costuma ser inferior a dois; mas entre nossos parentes mais próximos (em parentesco e tamanho), a relação é de 6,4 para o chimpanzé e de 6,18 para o gorila. Se assumirmos que para o ser humano essa relação deverá ser também superior a 6, o resultado é um mínimo de quatro anos e meio de amamentação.
e) Segundo a dentição. O desmame pode acontecer em muitos primatas quando ocorre a erupção do primeiro molar permanente, o que corresponderia aos 6 anos do ser humano.
Em conclusão, Dettwyler supõe que a idade normal do desmame no ser humano é entre os dois anos e meio e os sete anos.
No congresso espanhol de grupos de mães, ocorrido no ano de 2001 em Zaragoza, realizamos uma pesquisa para averiguar qual era a duração da amamentação entre as mães participantes, e que vantagens e desvantagens encontravam as mães que amamentam bebês após um ano.
Trata-se de uma amostra altamente selecionada (mães com suficiente interesse e meios econômicos para participar do evento), e que de modo algum representa a sociedade espanhola. Mas nos permite afirmar que a amamentação depois de um ano existe, ainda que seja em um grupo pequeno.
Responderam ao questionário 95 mães que juntas têm 174 filhos. Trabalham fora de casa 74, e 78 haviam amamentado mais de um ano. Somente 15 mães haviam praticado amamentação tandem (ou seja, amamentado dois filhos de idades diferentes ao mesmo tempo). Portanto, não é preciso ser dona de casa para amamentar por mais de 1 ano.
No momento da entrevista, 109 bebês haviam sido desmamados, com uma idade média de 19,1 meses, enquanto que 65 seguiam mamando, com una idade média de 20,9 meses. Ou seja, que já superaram a média e continuam mamando, o que fará com que a média global aumente muito quando ocorrer o desmame dessas 65 crianças.
A comparação entre os filhos de uma mesma mãe mostra também um incremento progressivo na duração da amamentação. Entre 20 mães com três filhos ou mais, a duração média da amamentação do primeiro filho foi de 12,8 meses. Do segundo filho, um (50 meses) ainda mamava, e os demais haviam sido desmamados com uma idade média de 19,3 meses. Do terceiro filho, 13 seguiam mamando (idade média de 25,9 meses) e 7 estavam desmamados (com média de idade de 29,3 meses). Podemos dizer que a amamentação prolongada foi tão satisfatória para essas mães, que repetiram e aumentaram a dose com os demais filhos. Com certeza, também há mães que não tiveram uma experiência satisfatória na amamentação, e é provável que estas mães não participem de congressos de amamentação. O resultado foi o seguinte:
Formação - total - Amamentaram por mais de 1 ano
Graduação - 31 - 30
Cursos seqüenciais/tecnó logo - 32 - 22
Curso técnico - 17 - 14
Ensino médio - 13 - 10
Ensino fundamental - 2 - 1
Isso contrasta com a situação tradicional de algumas décadas, em que apenas as mães pobres de zonas rurais amamentavam após 1 ano de idade. É precisamente entre as mães mais cultas e informadas que se recupera a prática da amamentação.
Responderam da seguinte forma à pergunta de se as pessoas relacionadas apoiaram ou criticaram a amamentação (pergunta feita a todas as mães, incluindo as que desmamaram antes de 1 ano de idade):
quem - apóiam - criticam
Marido ou companheiro - 77 - 6
Amigas ou vizinhas - 47 - 53
Mãe ou sogra - 44 - 39
parteira - 27 - 6
Outros parentes - 22 - 43
pediatra - 15 - 36
enfermeiras - 6 - 19
Médico ou GO - 5 - 9
Outros - 29 - 14
Considerando que cada mãe pode ter vários amigos ou vários pediatras, alguns grupos apareciam ao mesmo tempo aprovando e criticando. Observamos que o papel dos profissionais de saúde é em geral negativo, salvo no caso das parteiras. E, em todo caso, parecem influenciar menos, tanto para o bem como para o mal, que parentes e amigas. Como se nos mantivéssemos à margem.
Destaque muito positivo para o papel do marido, que quase nunca critica e que é a pessoa que mais aprova. Duvidamos que isto reflita um grande interesse pela amamentação entre os maridos espanhóis em geral, e achamos que , na verdade,aconteceu uma seleção natural: o apoio incondicional do marido é quase imprescindível para que uma mãe consiga amamentar, desfrutar da sua experiência, envolver-se num grupo de apoio e participar de um congresso sobre amamentação.
Por último, perguntamos o que foi mais agradável e o que foi mais desagradável ao amamentar bebês maiores de 1 ano:O que é mais agradável ao amamentar bebês maiores de 1 ano:
Contato físico, olhar, vínculo - 36
Relação especial, amor, algo teu - 34
Felicidade materna, realização pessoal - 20
Comodidade e liberdade - 14
O melhor alimento - 12
Bebê feliz - 10
Consolo ou calma para o bebê - 8
É algo natural - 3
Mais saudável para o bebê - 6
Carinho - 1
O que é mais desagradável ao amamentar bebês maiores de 1 ano:
Críticas de outras pessoas - 33
Nada - 14
Mamadas noturnas - 10
Pedir muito quando a mãe não deseja - 4
Difícil de conciliar com irmãos maiores - 4
Mordidas - 4
Desmame - 4
Falta de informação profissional e de apoio social - 4
Dependência - 4
Sensação de que não vai deixar de mamar - 2
Não poder sair de noite - 2
Dificuldade para conciliar com inquietudes maternas - 2
Desinformação (medo absurdo) - 1
Problemas mamários (mastites, rachaduras) - 1
Angústia - 1
Conforme era esperado, essas mães encontram muito mais satisfações que problemas (de outro modo, não o teriam feito). Entre as vantagens se dá muito mais importância aos aspectos afetivos e psicológicos que à nutrição e à saúde física; enquanto que entre os inconvenientes destacam-se as críticas recebidas de outras pessoas, e um grande número de mães espontaneamente afirmam que não houve nada desagradável em sua experiência.
Portanto, a amamentação após uma ano de idade do bebê é uma realidade entre algumas mulheres espanholas, sobretudo de classe média-alta, e parece que a prática está crescendo. É preciso que nós profissionais de saúde adotemos um papel mais efetivo de apoio às mães que amamentam, e que contribuamos na educação da população para que estas mães recebam o respeito que merecem.
(1) Stuart-Macadam P, Dettwyler K. Breastfeeding. Biocultural perspectives. Aldine de Gruyter, New York, 1995
Tradução: Fernanda MainierRevisão: Luciana FreitasOriginal em espanhol: http://www.dardemam ar.com/Lactancia _prolongada_ por_Carlos_ Gonzalez. pdf
As mães que continuam amamentando após um ano enfrentam muitos problemas, sobretudo devido às críticas de quem crê que isso “não é normal” e as ameaçam com todo tipo de doenças e catástrofes.
Na realidade, não se conhece qual é a idade “natural” do desmame no ser humano. Cada cultura tem a esse respeito seus próprios costumes, apesar de que nenhuma desmama tão cedo quanto a cultura ocidental do século XX. A antropóloga norte-americana Katherine Dettwyler (1) abordou a questão a partir da zoologia comparada, generalizando uma hipotética idade para o desmame no ser humano a partir dos dados referentes a outros primatas, a partir de vários parâmetros que se correlacionam de forma mais ou menos exata com a amamentação:
a) Segundo o peso do nascimento. Costuma-se dizer que os mamíferos se desmamam quando triplicam o peso do nascimento. Isso só é válido para os animais pequenos; os animais de tamanho parecido com o nosso se desmamam após quadruplicar o peso do nascimento, o que seria aproximadamente aos dois anos e meio.
b) Segundo o peso do adulto. Muitos mamíferos se desmamam ao alcançar aproximadamente a terça parte do peso do adulto. Como em nossa espécie o homem adulto é maior, isso representaria um desmame mais tardio: os meninos com sete anos (ao alcançar os 23 kg), e as meninas um pouco antes dos seis anos (com 19 kg).
c) Segundo o peso da mãe. Os pesquisadores Harvey e Clutton-Brock constataram que, em um grande número de primatas, a idade do desmame em dias é igual ao peso de uma fêmea adulta em gramas multiplicado por 2,71. Aplicando essa fórmula a uma mãe de 55 quilos, corresponderia a desmamar aos três anos e quatro meses.
d) Segundo a duração da gestação. A relação entre a duração da amamentação e a duração da gestação é muito variável entre os primatas, mas parece ter relação com o tamanho dos indivíduos. Nos macacos pequenos, essa relação costuma ser inferior a dois; mas entre nossos parentes mais próximos (em parentesco e tamanho), a relação é de 6,4 para o chimpanzé e de 6,18 para o gorila. Se assumirmos que para o ser humano essa relação deverá ser também superior a 6, o resultado é um mínimo de quatro anos e meio de amamentação.
e) Segundo a dentição. O desmame pode acontecer em muitos primatas quando ocorre a erupção do primeiro molar permanente, o que corresponderia aos 6 anos do ser humano.
Em conclusão, Dettwyler supõe que a idade normal do desmame no ser humano é entre os dois anos e meio e os sete anos.
No congresso espanhol de grupos de mães, ocorrido no ano de 2001 em Zaragoza, realizamos uma pesquisa para averiguar qual era a duração da amamentação entre as mães participantes, e que vantagens e desvantagens encontravam as mães que amamentam bebês após um ano.
Trata-se de uma amostra altamente selecionada (mães com suficiente interesse e meios econômicos para participar do evento), e que de modo algum representa a sociedade espanhola. Mas nos permite afirmar que a amamentação depois de um ano existe, ainda que seja em um grupo pequeno.
Responderam ao questionário 95 mães que juntas têm 174 filhos. Trabalham fora de casa 74, e 78 haviam amamentado mais de um ano. Somente 15 mães haviam praticado amamentação tandem (ou seja, amamentado dois filhos de idades diferentes ao mesmo tempo). Portanto, não é preciso ser dona de casa para amamentar por mais de 1 ano.
No momento da entrevista, 109 bebês haviam sido desmamados, com uma idade média de 19,1 meses, enquanto que 65 seguiam mamando, com una idade média de 20,9 meses. Ou seja, que já superaram a média e continuam mamando, o que fará com que a média global aumente muito quando ocorrer o desmame dessas 65 crianças.
A comparação entre os filhos de uma mesma mãe mostra também um incremento progressivo na duração da amamentação. Entre 20 mães com três filhos ou mais, a duração média da amamentação do primeiro filho foi de 12,8 meses. Do segundo filho, um (50 meses) ainda mamava, e os demais haviam sido desmamados com uma idade média de 19,3 meses. Do terceiro filho, 13 seguiam mamando (idade média de 25,9 meses) e 7 estavam desmamados (com média de idade de 29,3 meses). Podemos dizer que a amamentação prolongada foi tão satisfatória para essas mães, que repetiram e aumentaram a dose com os demais filhos. Com certeza, também há mães que não tiveram uma experiência satisfatória na amamentação, e é provável que estas mães não participem de congressos de amamentação. O resultado foi o seguinte:
Formação - total - Amamentaram por mais de 1 ano
Graduação - 31 - 30
Cursos seqüenciais/tecnó logo - 32 - 22
Curso técnico - 17 - 14
Ensino médio - 13 - 10
Ensino fundamental - 2 - 1
Isso contrasta com a situação tradicional de algumas décadas, em que apenas as mães pobres de zonas rurais amamentavam após 1 ano de idade. É precisamente entre as mães mais cultas e informadas que se recupera a prática da amamentação.
Responderam da seguinte forma à pergunta de se as pessoas relacionadas apoiaram ou criticaram a amamentação (pergunta feita a todas as mães, incluindo as que desmamaram antes de 1 ano de idade):
quem - apóiam - criticam
Marido ou companheiro - 77 - 6
Amigas ou vizinhas - 47 - 53
Mãe ou sogra - 44 - 39
parteira - 27 - 6
Outros parentes - 22 - 43
pediatra - 15 - 36
enfermeiras - 6 - 19
Médico ou GO - 5 - 9
Outros - 29 - 14
Considerando que cada mãe pode ter vários amigos ou vários pediatras, alguns grupos apareciam ao mesmo tempo aprovando e criticando. Observamos que o papel dos profissionais de saúde é em geral negativo, salvo no caso das parteiras. E, em todo caso, parecem influenciar menos, tanto para o bem como para o mal, que parentes e amigas. Como se nos mantivéssemos à margem.
Destaque muito positivo para o papel do marido, que quase nunca critica e que é a pessoa que mais aprova. Duvidamos que isto reflita um grande interesse pela amamentação entre os maridos espanhóis em geral, e achamos que , na verdade,aconteceu uma seleção natural: o apoio incondicional do marido é quase imprescindível para que uma mãe consiga amamentar, desfrutar da sua experiência, envolver-se num grupo de apoio e participar de um congresso sobre amamentação.
Por último, perguntamos o que foi mais agradável e o que foi mais desagradável ao amamentar bebês maiores de 1 ano:O que é mais agradável ao amamentar bebês maiores de 1 ano:
Contato físico, olhar, vínculo - 36
Relação especial, amor, algo teu - 34
Felicidade materna, realização pessoal - 20
Comodidade e liberdade - 14
O melhor alimento - 12
Bebê feliz - 10
Consolo ou calma para o bebê - 8
É algo natural - 3
Mais saudável para o bebê - 6
Carinho - 1
O que é mais desagradável ao amamentar bebês maiores de 1 ano:
Críticas de outras pessoas - 33
Nada - 14
Mamadas noturnas - 10
Pedir muito quando a mãe não deseja - 4
Difícil de conciliar com irmãos maiores - 4
Mordidas - 4
Desmame - 4
Falta de informação profissional e de apoio social - 4
Dependência - 4
Sensação de que não vai deixar de mamar - 2
Não poder sair de noite - 2
Dificuldade para conciliar com inquietudes maternas - 2
Desinformação (medo absurdo) - 1
Problemas mamários (mastites, rachaduras) - 1
Angústia - 1
Conforme era esperado, essas mães encontram muito mais satisfações que problemas (de outro modo, não o teriam feito). Entre as vantagens se dá muito mais importância aos aspectos afetivos e psicológicos que à nutrição e à saúde física; enquanto que entre os inconvenientes destacam-se as críticas recebidas de outras pessoas, e um grande número de mães espontaneamente afirmam que não houve nada desagradável em sua experiência.
Portanto, a amamentação após uma ano de idade do bebê é uma realidade entre algumas mulheres espanholas, sobretudo de classe média-alta, e parece que a prática está crescendo. É preciso que nós profissionais de saúde adotemos um papel mais efetivo de apoio às mães que amamentam, e que contribuamos na educação da população para que estas mães recebam o respeito que merecem.
(1) Stuart-Macadam P, Dettwyler K. Breastfeeding. Biocultural perspectives. Aldine de Gruyter, New York, 1995
Tradução: Fernanda MainierRevisão: Luciana FreitasOriginal em espanhol: http://www.dardemam ar.com/Lactancia _prolongada_ por_Carlos_ Gonzalez. pdf
A Filipa e a Maria Manuel foram passear...
Hoje estamos um bocadinho com saudades, a Filipa e a Maria Manuel foram experimentar viver para outro país. A Filipa trouxe-nos umas borboletas lindas, ficaram aqui algumas por distribuir para as mães que não vieram. Mas estamos também felizes porque sabemos e vimos que a Filipa estava bem.
Hoje as tecnologias ajudam nas distâncias, já combinamos todas as quartas-feiras a Filipa e a Maria Manuel vão estar connosco no Sype!
Desejamos-te uma experiência linda e já sabes estamos sempre contigo aí pelas Africas... ahhh e prepara-te porque vamos ter contigo!
Beijinhos e boa viagem
Uma semana muito especial...
Esta é uma semana muito especial, nasceu o bebé da Mira NASCEU O DIOGO.
Dia 4 de Maio às 02H45 o Diogo nasceu feliz em casa junto da sua familia. Aqui ficam algumas palavras da Mira:
"Foi maravilhoso, melhor que o imaginado, melhor do que eu poderia ter desejado. Não , não foi orgásmico, ih, ih, ih.Mas foi algo muito animal, muito próximo da terra, da mãe natureza."
Hoje já fomos visitar a Mira e o Diogo em casa. O Diogo é lindo, sereno só o vimos a dormir. A Mira já está linda e feliz com toda a sua familia à volta.
Mira estamos muito muito felizes por ti e por te termos acompanhado todos estes meses, e tão bom que é receber as tuas palavras...
"Obrigada a todas, pelo vosso apoio, pelas mensagens de carinho, de coragem, que foram enviando à Ângela, mas sobretudo por todas vocês terem participado neste nascimento, acreditem estão todas no meu coração, vou para sempre lembrar-me deste momento e de vocês com muito carinho. Serão todas umas madrinhas especiais do Diogo.
Dia 4 de Maio às 02H45 o Diogo nasceu feliz em casa junto da sua familia. Aqui ficam algumas palavras da Mira:
"Foi maravilhoso, melhor que o imaginado, melhor do que eu poderia ter desejado. Não , não foi orgásmico, ih, ih, ih.Mas foi algo muito animal, muito próximo da terra, da mãe natureza."
Hoje já fomos visitar a Mira e o Diogo em casa. O Diogo é lindo, sereno só o vimos a dormir. A Mira já está linda e feliz com toda a sua familia à volta.
Mira estamos muito muito felizes por ti e por te termos acompanhado todos estes meses, e tão bom que é receber as tuas palavras...
"Obrigada a todas, pelo vosso apoio, pelas mensagens de carinho, de coragem, que foram enviando à Ângela, mas sobretudo por todas vocês terem participado neste nascimento, acreditem estão todas no meu coração, vou para sempre lembrar-me deste momento e de vocês com muito carinho. Serão todas umas madrinhas especiais do Diogo.
Blog Crescer com bebés
Aos bebés e profissionais de educação (Educadores, Auxiliares) Pretende ser um espaço muito simples de partilha, dedicado aos mais pequeninos e construído com pequeninas notícias que são sempre grandes conquistas para os nossos bebés em pleno desenvolvimento.
Vale a pena olhar!
http://crescercombebes.blogspot.com/
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