Jogo do contente
Querida Mónica encontrei esta história e achei interessante depois do nosso almoço! Para ti.
Em 1912 a escritora americana Eleanor Porter lançou a novela intitulada “Polyanna”. A repercussão dessa novela no mundo inteiro foi uma impressionante onda de esperança, de entusiasmo e de otimismo.
Essa novela conta a estória de Polyanna, uma menina órfã de mãe, que pede para ganhar uma
oneca no Natal, mas, no pacote do presente, em vez da boneca, há um par de muletas.
A decepção de Polyanna é muito grande e, quando ela começa a chorar, o pai, muito sábio, a
consola dizendo que ela deve ficar contente.
– Contente por quê? – pergunta Polyanna. – Eu pedi uma boneca e ganho um par de muletas.
O pai então lhe diz:
– Pois fique contente por não precisar das muletas.
A partir daí, Polyanna passa a jogar o que ela chama de “o jogo do contente”.
Assim, quando o pai morre e Polyanna é entregue aos cuidados de uma tia amarga, carrancuda e
exigente, em vez de ficar sofrendo com as maldades que a tia lhe apronta, Polyanna encontra em tudo um motivo para ser feliz.
O quarto é muito pequeno? Ótimo, assim ela o limpará bem mais depressa.
Não existem quadros na parede, como havia em sua casa? Que bom, assim ela poderá abrir a janela e olhar os quadros da natureza, ao vivo.
Não tem um espelho? Excelente, assim nem verá as sardas do seu rosto.
Mais tarde, ela acaba conquistando para o jogo do contente a empregada e a própria tia, que se tornou uma pessoa bem melhor, de alto-astral.
Pois é... Isso foi no começo do século passado, e, hoje, a ciência já demonstra que o contentamento é muito bom para a saúde, porque melhora muito o sistema imunológico das pessoas, ajudando-as a não adoecerem.
Mas o contentamento também é bom porque nos deixa de alto-astral, e todo mundo gosta de gente assim, alto-astral.
É claro que há situações em que é necessário reclamar e fazer o possível para mudar as coisas, mas isso é diferente.
Procurem fazer o jogo do contente...
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